Djokovic eufórico: "O que senti não se parece com nada do que já vivi na minha carreira"

Djokovic eufórico: “O que senti não se parece com nada do que já vivi na minha carreira”

Por Pedro Gonçalo Pinto - agosto 4, 2024

Novak Djokovic é, sem dúvida, uma das pessoas mais felizes do mundo neste momento. O número 2 do ranking ATP conquistou os Jogos Olímpicos de Paris 2024, garantindo o título que lhe faltava na carreira. Naturalmente, o sérvio ficou radiante.

“Preparei-me para Roland Garros, Wimbledon e Jogos Olímpicos para mostrar a minha melhor versão. A lesão em Paris mudou meus planos, mas disputar a final em Londres fez-me ver que tinha recuperado o meu nível e que tinha uma grande oportunidade nestes Jogos Olímpicos. Por mais fácil que o Carlos me tenha vencido naquela final, eu sabia que seria um tenista diferente neste torneio. Não há maior motivação do que lutar pelo seu país. Depois dos dois primeiros jogos, sabia que era possível”, destacou.

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Nole garante que, por mais que já tenha vencido, nada se comparará ao que acabou de viver. “Ganhar nas semifinais tirou um peso dos meus ombros porque sabia que já tinha uma medalha garantida, mas eu queria o ouro. Enfrentava o melhor jogador do mundo no momento, uma grande pessoa com valores magníficos e um tenista que estou convencido de que ganhará o ouro olímpico no futuro. Tive que elevar muito o meu nível e consegui. Não posso estar mais feliz; o que senti ao ganhar o jogo não se parece com nada do que já senti na minha carreira”, acrescentou.

Por fim, não esconde que sabia da importância deste momento. “Há sempre dúvidas, mas a fé e a crença de que posso alcançar meus objetivos são sempre mais fortes. Sabia que esta era a minha última oportunidade de ganhar uma medalha de ouro olímpica, por isso devia focar-me ao máximo no meu objetivo. Nada poderá superar ver-me no pódio ouvindo o hino da Sérvia com a bandeira içada”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt