Djokovic: "Foi um dos meus torneios mais difíceis de sempre"

Djokovic: “Foi um dos meus torneios mais difíceis que já tive”

Por José Morgado - janeiro 29, 2023
djokovic-australian-open-22

Novak Djokovic conquistou neste domingo (29) o seu décimo título no Australian Open, chegando ao 22.º troféu de Grand Slam da carreira, e no final do jogo se mostrou emocionado na entrevista em quadra, dedicando palavras bonitas a Stefanos Tsitsipas, lembrando que ambos são de países pequenos e com pouca expressão na modalidade, sem esquecer as dificuldades pelas quais passou durante estes 15 dias e um ano depois de ter sido deportado do país.

TSITSIPAS E A INSPIRAÇÃO PARA OS JOVENS

“Essa não é a sua última final de Grand Slam, você ainda tem muito tempo. Muito mais do que eu. Sei que tem trabalhado muito para se tornar um melhor jogador e uma melhor pessoa. É um dos maiores trabalhadores do tniês mundial e uma das pessoas mais interessantes da modalidade, também. A Sérvia e a Grécia são dois países relativamente pequenos sem grande tradição. Nunca tivemos grandes jogadores do nosso país para admirar e a mensagem para os jovens por todo o Mundo é essa mesmo: sonhar alto e não deixar que ninguém diga que não conseguem, independente de onde vêm. Eu acredito que quanto mais difícil é a infância, mais forte vocês podem se tornar.”

Djokovic chega ao 22.º Grand Slam com 10.º título na Austrália e volta a ser número 1 ATP

TROFÉU ESPECIAL NUMA QUINZENA DIFÍCIL

“Esse troféu é tão se vocês (público) quanto meu. Foi um dos torneios mais difíceis até hoje para mim, depois de não jogar em 2022. Agradeço a todos que me fizeram me sentir bem na Austrália esse ano. Por alguma razão, o melhor tênis da minha carreira tem sido jogado neste país e nesta quadra”

ELOGIOS AO TORNEIO

“Agradeço a todos que fazem deste torneio um dos maiores eventos esportivos do Mundo e espero ver a todos no ano que vem”

Leia também

Esse título é o décimo em dez finais para ‘Nole’ no Australian Open.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt