Tsitsipas aproveitou o único break point que houve para qualquer um dos jogadores nos dois primeiros sets, chegando ao tie-break da segunda partida com hipótese de resolver a questão. E teve três match points na mão durante esse desempate, antes de Medvedev dar a volta e manter-se vivo na discussão. Eis que, no terceiro parcial, Tsitsipas enfrentou o único break point em todo o duelo, então a 3-3, e parecia que Medvedev ia disparar para o triunfo.
Só que não. Tsitsipas até viu a hipótese de fazer o contra-break sair gorada logo de seguida, mas o russo não teve calma para fechar o encontro no serviço a 5-4. O grego seguiu para o tie-break e jogou esse momento quase na perfeição, perante um Medvedev de cabeça perdida e frustrado pelas oportunidades desperdiçadas.
Desta forma, as contas são muito simples. Com Novak Djokovic sentado no trono do Grupo Vermelho, Rublev e Tsitsipas disputam um encontro a valer o segundo lugar, sem que importe o desfecho em termos de sets, enquanto Djokovic e Medvedev vão disputar um duelo sem implicação na tabela.
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos.
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