Gauff tem de trabalhar duro, mas vence ‘blockbuster’ do futuro diante de Raducanu na Austrália
Coco Gauff pensa a longo prazo: «Sou uma das mais trabalhadoras do circuito»
Coco Gauff venceu uma batalha de jovens estrelas com Emma Raducanu para carimbar o passaporte para a terceira ronda do Australian Open. A norte-americana de 18 anos garante que pensa a longo prazo e não iria ficar com a confiança beliscada mesmo que tivesse perdido com a britânica.
ENCONTRO COM RADUCANU
Foi um encontro difícil para mim devido às condições, muito diferentes das que tinha tido na primeira ronda, às 11 da manhã com o teto aberto. Desta vez esta muito mais pesado e foi difícil gerar potência. Em muitos pontos só estava a tentar aguentar a bola. Acho que joguei bem, mas posso melhorar. Não se pode jogar todos os encontros na perfeição, então tento resistir quando é preciso.
MATURIDADE AOS 18 ANOS
Fechei o encontro por ser madura e não enlouquecer quando as coisas não saíam. Fiz um bom trabalho com o meu serviço depois de ser quebrada, tinha de aguentar o 4-5 e a verdade é que tive um pouco de sorte em alguns pontos. Mas mantive a calma quando foi preciso e ganhei o serviço. Vejo-me com maturidade, sem dúvida. Sinto que no passado me teria assustado naquele momento e agora estava sempre a pensar que estava com um set de vantagem.
TRABALHAR A LONGO PRAZO
Não sei se trabalho mais duro ou não do que as grandes jogadoras. Mas sinto que coloco 100% de esforço dia após dia nos últimos meses. Quando entro no encontro, digo a mim mesma ‘trabalhaste muito, deste tudo’. O meu avô, que é treinador de beisebol, diz sempre que a equipa que trabalha mais duro acaba por ganhar. Diz que talvez não ganhe no momento, mas que a longo prazo sim. Se tivesse perdido aqui continuava a sentir que sou uma das mais trabalhadoras do circuito. A longo prazo terei os resultados que quero.
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