Tchecos se queixam de ‘frio catastrófico’ e Machado responde: “Temos de nos agasalhar”
Os tchecos chegaram no domingo à noite à Maia para a eliminatória de qualificação para as Davis Cup Finals e na segunda-feira já havia queixas públicas em relação… ao frio sentido a norte de Portugal. Jogadores e capitão tcheco mostraram surpresos com as condições do Complexo de Ténis Municipal da Maia e com a falta de aquecimento em alguns dos quartos.
“Não é possível treinar nestas condições. Em 17 anos de Copa Davis nunca tive de lidar com condições como estas. Quando tem de treinar de casaco e fato de treino, os teus movimentos ficam limitados”, disparou Jaroslav Navratil, antigo tenista e atual treinador tcheco, em declarações ao site “Czechia”, descrevendo as condições encontradas como de... “catastróficas”.
Nessa quinta-feira, em conferência de imprensa, Navratil mudou de tom. “Já estive de férias duas vezes em Portugal, mas no domingo estava muito frio. Especialmente no hotel. O primeiro treino não foi bom. Não para mim mas para os jogadores. Se estão oito graus é frio para os jogadores. Não foi fácil. Podem se lesionar. Especialmente porque vêm da Austrália, onde está muito quente. Ninguém pode mudar o tempo e desde terça está muito bem. O que é importante é que comecemos os encontros às 15 horas. Quando o público chegar, vai ficar mais quente e é igual para os dois lados.”
Rui Machado reagiu às queixas dos tchecos. “Aqui o inverno é diferente. É como vivemos o inverno aqui. Temos de nos agasalhar o dia inteiro. Estamos habituados. Não temos as mesmas condições de frio como outros países europeus porque normalmente está mais quente. Mas nestes meses sofremos um pouquinho mais. Fomos surpreendidos pelas queixas porque estamos habituados. Acho que as condições são boas para jogar tênis e com o público vai estar bom.”