Bia Maia arrasa metas: «Ser top 25 era um objetivo até ao final da temporada»
Beatriz Haddad Maia prepara-se para, esta segunda-feira, subir ao 25.º lugar do ranking WTA de singulares. Trata-se de um momento — mais um — especial para a paulista, que brilhou na temporada de relva, com os títulos em Nottingham e Birmingham, antes de fazer ‘meias’ em Eastbourne. Depois do adeus prematuro em Wimbledon, logo na primeira ronda, Bia Maia voltou ao Brasil e falou sobre o que aí vem agora.
OBJETIVOS DAQUI PARA A FRENTE
Os meus objetivos continuam os mesmos. É construir um jogo agressivo e conseguir jogar deste modo cada vez mais, independentemente do court em que estiver a jogar. Acho que posso melhorar todos os meus golpes também. E o principal é me manter saudável. A gente fala muito de resultado, mas acho que os resultados só estão a acontecer porque estou a conseguir ficar em forma. Conseguir ficar literalmente um ano a competir é muito difícil, muita gente se lesiona.
SUBIDA NO RANKING
Já em termos de ranking, provavelmente serei a 25 de singulares e 24 de pares na semana que vem. Quando a gente começou o trabalho em abril, eu e o Rafa (Paciaroni) traçámos o objetivo de ser 50 do mundo, e nós atingimos. Depois fomos subindo. Traçámos 40 e atingimos, 30 e atingimos, e agora tínhamos 25 do Mundo como meta até o fim do ano e vai ser muito bom se atingirmos mesmo. Agora é trabalhar duro para fazer as coisas acontecerem.
O QUE SE SEGUE
O que me aguarda é trabalhar mais. Os jogos agora são mais duros, os torneios são mais duros… O meu objetivo será jogar em alto nível nos torneios maiores, e não só nos menores. Nunca avancei no US Open, então o meu objetivo lá será igual a Wimbledon. Tenho os pés no chão e muita clareza de que eu tenho que trabalhar muito para fazer um terceira ronda, por exemplo, e quem sabe desenrolar uma final. Mas antes, tenho que me focar no primeiro jogo do meu próximo torneio.