Bia Maia arrasa metas: «Ser top 25 era um objetivo até ao final da temporada»

Bia Maia arrasa metas: «Ser top 25 era um objetivo até ao final da temporada»

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 9, 2022
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Beatriz Haddad Maia prepara-se para, esta segunda-feira, subir ao 25.º lugar do ranking WTA de singulares. Trata-se de um momento — mais um — especial para a paulista, que brilhou na temporada de relva, com os títulos em Nottingham e Birmingham, antes de fazer ‘meias’ em Eastbourne. Depois do adeus prematuro em Wimbledon, logo na primeira ronda, Bia Maia voltou ao Brasil e falou sobre o que aí vem agora.

OBJETIVOS DAQUI PARA A FRENTE

Os meus objetivos continuam os mesmos. É construir um jogo agressivo e conseguir jogar deste modo cada vez mais, independentemente do court em que estiver a jogar. Acho que posso melhorar todos os meus golpes também. E o principal é me manter saudável. A gente fala muito de resultado, mas acho que os resultados só estão a acontecer porque estou a conseguir ficar em forma. Conseguir ficar literalmente um ano a competir é muito difícil, muita gente se lesiona.

SUBIDA NO RANKING

Já em termos de ranking, provavelmente serei a 25 de singulares e 24 de pares na semana que vem. Quando a gente começou o trabalho em abril, eu e o Rafa (Paciaroni) traçámos o objetivo de ser 50 do mundo, e nós atingimos. Depois fomos subindo. Traçámos 40 e atingimos, 30 e atingimos, e agora tínhamos 25 do Mundo como meta até o fim do ano e vai ser muito bom se atingirmos mesmo. Agora é trabalhar duro para fazer as coisas acontecerem.

O QUE SE SEGUE

O que me aguarda é trabalhar mais. Os jogos agora são mais duros, os torneios são mais duros… O meu objetivo será jogar em alto nível nos torneios maiores, e não só nos menores. Nunca avancei no US Open, então o meu objetivo lá será igual a Wimbledon. Tenho os pés no chão e muita clareza de que eu tenho que trabalhar muito para fazer um terceira ronda, por exemplo, e quem sabe desenrolar uma final. Mas antes, tenho que me focar no primeiro jogo do meu próximo torneio.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt