Berrettini confirma retorno ao torneio: "Quero voltar a me sentir um tenista"

Berrettini confirma retorno ao torneio: “Quero voltar a me sentir um tenista”

Por Pedro Gonçalo Pinto - fevereiro 20, 2024

Por fim, Matteo Berrettini vai voltar à competição. Sem competir desde o US Open, o atual número 129 do ranking ATP já poderá utilizar até mesmo o seu ranking protegido e tem data marcada para o primeiro torneio que irá disputar: o Challenger de Phoenix, entre os dias 12 e 17 de março, o que implica que ele ficará de fora de Indian Wells.

“Não estarei em Indian Wells. Vou tirar essas semanas para me preparar ao máximo, pois uma semana não vai mudar as coisas. Depois de Phoenix, vou jogar em Miami e seguir para a terra batida. Meu sonho é voltar a jogar o torneio de Roma, que falhei dois anos seguidos e isso me dói muito. Depois, gostaria de ganhar um torneio importante, mas devo começar desde muito baixo, jogar entre 20 a 25 torneios para conseguir ritmo competitivo”, começou a afirmar ao portal SuperTennis.

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Agora com Francis Roig como treinador, Berrettini detalha o que está por vir. “Meu plano é ter um grande ano. Nunca estive tão concentrado ao longo da minha carreira em retornar, estar bem e desfrutar na quadra. Os últimos meses foram muito complicados. Se não tens dúvidas, significa que isto já não te interessa. Estive muito perto de competir, mas não de voltar ao circuito. Custava aceitar isso. Agora sinto que deixei tudo para trás e quero treinar, fazer parte do circuito e voltar a sentir-me um tenista outra vez”, acrescent

Por fim, Berrettini confirmou o fim da relação com Melissa Satta e falou sobre o que o fez desistir do Australian Open. “Na Austrália, senti que estava pronto para jogar; o problema no pé parecia ter ficado para trás, mas nos treinos percebi que não estava pronto para competir. Só tinha uma coisa na cabeça: não queria voltar da Austrália lesionado e obrigado a parar novamente. Desde a lesão em Nova Iorque, percebi que não quero acelerar as coisas. Entendemos que precisávamos de mais tempo e agora posso utilizar o ranking protegido”, comentou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt