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Becker faz Djokovic acreditar que é invencível
Não foi a mais provável e consensual parceria que o ténis conheceu, mas Novak Djokovic tem provado no court que a sua decisão de chamar para a sua equipa técnica Boris Becker tinha mais fundamento do que aquele que lhe foi dado.
Ao ponto de, hoje, haver quem atribua à antiga lenda alemã grande responsabilidade nos triunfos conquistados nos últimos meses pelo número um mundial. Desde que o ex-jogador de 48 anos se juntou a Marián Vajda, treinador de longa data e um pilar fundamental na sua carreira, o sérvio conquistou seis Grand Slams e plantou-se, de pedra e cal, no topo da hierarquia mundial.
John Lloyd, finalista do Open da Austrália em 1977 e comentador televisivo, assume-se como um dos defensores dessa corrente de pensamento. “Dizer que Boris Becker é autoconfiante é eufemismo, e digo-o de uma forma positiva”, declarou o antigo jogador britânico à BBC, destacando a vantagem de ter alguém assim por perto nos grandes torneios.
“Na noite antes dos encontros todos têm dúvidas, todos os grandes jogadores têm, por poucas que sejam. Mas quando tens alguém como o Boris ao teu lado isso faz uma grande diferença. Ele deixou de perder. Mentalmente, ele acha que não pode ser derrotado”.
“Sempre foi um grande defensor, mas agora ele consegue defender e atacar ao mesmo tempo. Ele melhorou em todos os aspetos. O serviço, o seu jogo de rede – Boris Becker ajudou-o nesse capítulo – e, de certa forma, o seu instinto está mais atacante”, acrescentou o antigo número 21 mundial.
Djokovic venceu quarto dos últimos cinco Grand Slams disputados. Um balanço que podia ser ainda mais dominador se Stanislas Wawrinka não tivesse puxado pela versão melhor de si mesmo na terra batida de Roland Garros no ano passado.
“Um jogador pode ter um dia como o Wawrinka teve em Paris, em que tudo corre na perfeição, isso pode acontecer. Mas o Djokovic tem uma aura que lhe dá vantagem, mesmo contra o [Roger] Federer”, salientou Lloyd, relembrando que o suíço de 34 anos “não o vence à melhor de cinco sets há muito tempo”.
“Federer sabe isso, Novak sabe isso. E apesar de não ser visível em Federer, posso garantir que ele tem dúvidas”, concluiu o vencedor de três títulos do Grand Slam de pares mistos (entre 1982 e 1984).
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