As cinco chaves para Berrettini conseguir surpreender Djokovic na final de Wimbledon

As cinco chaves para Berrettini conseguir surpreender Djokovic na final de Wimbledon

Por José Morgado - julho 11, 2021

Novak Djokovic, número um do Mundo, e Matteo Berrettini, nono colocado, defrontam-se este domingo na final de Wimbledon 2021. O sérvio e a sua busca pelo 20.º título de Grand Slam aos 34 anos é a grande história do dia, mas tentamos ‘desenhar’ as cinco chaves que podem fazer com que o italiano de 25 evite tal fim. Quem irá vencer?

1– Controlar os nervos: Quem nunca jogou uma final de Grand Slam não consegue preparar-se para os nervos que é estrear-se numa e Matteo Berrettini terá logo aí o seu primeiro obstáculo. Controlá-los desde cedo promete ser importante até porque Djokovic tentará entrar forte…

2– Colocar acima de 70% de primeiros serviços: Matteo tem servido de forma incrível na temporada de relva e vai precisar que o saque apareça melhor do que nunca o encontro mais importante da sua carreira. Uma elevadíssima percentagem de primeiras bolas pode ajudar a sua causa.

3– Evitar trocas de bolas longas: Quanto mais longos forem os pontos, pior para Berrettini. O italiano terá de tentar encurtá-los, quer no serviço, quer na resposta, sendo agressivo o mais cedo possível…

4–Usar o público a seu favor: Como o próprio Djokovic já admitiu, o público nos seus encontros está quase sempre a favor dos seus rivais e espera-se que seja assim de novo nesta final, com Berrettini a ser o último obstáculo entre o líder mundial e um 20.º título de Grand Slam para igualar Nadal e Federer.

5– Esperar um dia menos bom do sérvio: A verdade é que mesmo todos os quatro fatores anteriores podem não ser suficientes caso Novak Djokovic esteja ao seu absoluto melhor. O nível mais elevado do ténis do sérvio de 34 anos deverá ser suficiente para levar a melhor sobre o melhor Berrettini, pelo que esse fator o italiano não pode controlar.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com