As 10 confissões mais incríveis feitas em Nova Iorque - Bola Amarela Brasil

As 10 confissões mais incríveis feitas em Nova Iorque

Por admin - setembro 9, 2015
September 9, 2015 – Photos from around the grounds during the 2015 US Open at the USTA Billie Jean King National Tennis Center in Flushing, NY. (USTA/Pete Staples)

Há quem defenda que o melhor do US Open está ainda por vir, depois de uma primeira triagem que separou o trigo do joio, mas, para já, o que é inegável é que muitos foram os acontecimentos dignos de registo que marcaram Flushing Meadows na primeira semana e meia de prova. No court, o festival de bom ténis esteve mais do que assegurado e fora dele o cenário não foi muito diferente.

Com a imprensa única e exclusivamente concentrada no que se vai passando pela cidade que nunca dorme durante estes quinze dias, os jogadores não têm outro remédio senão se sujeitarem ao rigoroso escrutínio dos curiosos de serviço. O resultado, esse, é música para os nossos ouvidos.

1. O dia em que Federer decidiu tornar-se no FEDERER

Se tem memória seletiva e eliminou por completo do seu registo mental aquela fase em que Roger Federer também se zangava e chegava a partir uma ou outra raquete nos momentos mais fogosos do encontro, esta é para si. Sim, o suíço de 34 já foi um jogador normal e não, não tem vergonha de o admitir, tendo falado abertamente do momento que mudou a sua vida.

“Encontrar a melhor atitude no do court foi algo que veio de dentro de mim. Quando se encontra tranquilidade, harmonia, é quando se começa a jogar ao melhor nível. Perdi em Hmburgo, em 2011, para [Franco] Scolari, correu tudo mal nesse encontro, estava muito zangado. Parti a raquete e pensei: ‘tenho de deixar de ter esta atitude’. E foi então que mudei. Foi esse o momento de viragem na minha carreira”.


2. Stan The Man diz adeus aos calções da sorte

Foram as pernas de Stanislas Wawrinka que se esfalfaram na terra batida de Roland Garros, mas quem acabou a recolher os louros foi a meia dúzia de centímetros de tecido excêntrico que as revestiram. Três meses depois, o suíço decide acabar definitivamente com a vida altamente mediática dos seus afamados calções.

150608090420-wawrinka-shorts-super-169

“Penso que nunca mais os vão voltar a ver. Agora podem usá-los como porta-chaves, para os colocarem no saco das raquetes”.


 3. Dois Djokovic separados por uma rede? Impossível!

Palavra de número um mundial. Com o embate entre as irmãs Williams a abanar Flushing Meadwos, não faltaram jogadores a tentarem colocar-se na pele das duas norte-americanas e a sensação não foi agradável, especialmente para Novak Djokovic:

“Admiro-as pelo que têm feito durante tantos anos, defrontarem-se ao mais alto nível. É estranho. Elas são irmãs, vivem juntas, cresceram juntas a jogar ténis. Obviamente que elas se adoram, mas têm que ser profissionais e ir para o court… Defrontaram-se tantas vezes em finais do Grand Slam, nos grandes encontros, mas não seria capaz de o fazer com o meu irmão. Não seria possível. Não era capaz de lidar com isso no court”.


4. Caroline Wozniacki já deu tampa a John Isner

Com esta é que não estava a contar, confesse. Mas é a mais pura das verdades. Tanto assim é que a revelação foi feita pela própria Caroline Wozniacki, na presença de John Isner, que o admitiu com todas as letras. Benditas conferências de imprensa nova-iorquinas.

hqdefault

.

Perguntei-lhe uma vez se ele queria [jogar pares] mas ela recusou.
– Eu sou velho, Caroline, não posso fazer isso, tenho de me concentrar.
– Deixa de inventar, conta a verdade.
Sim, é verdade que eu disse ‘não’ uma vez a Caroline – fui estúpido.
– Sei que tens muitas jogadoras favoritas, mas quem é a tua preferida?
– (risos) Mas o que é isto? Tu sabes que te adoro, Caroline. Tu és uma delas.


5. “Entrei nos balneários e vi que tinham levado tudo”

A fé dos norte-americanos nos seus jogadores é tanta (ou tão pouca) que quando viram os pertences de Donald Young nos balneários, numa altura em que já se disputavam os oitavos-de-final, pensaram que o jogador de 26 anos se tinha… esquecido deles.

“Quando cheguei aos balneários e abri o armário vi que tinham levado tudo. Faltavam uma série de camisolas e todos os meus ténis tinham desaparecido. Pelo vistos, alguém disse que eu já estava fora do torneio e pensaram que eu já tinha ido para casa”.


6. Ver o encontro entre Serena e Venus? Passo.

Uma confissão que não teria nada de extraordinário se não tivesse sido feira por Oracene Price. Mãe das Williams, a própria.

“Custa muito vê-las a defrontarem-se no court e saber que as duas querem vencer”.


7. Fabio Fognini: Trabalhei para aquecer

Por outras palavras:

“Joguei de graça [em Wimbledon]. Recebi quatro ou cinco multas: por danificar a relva, partir uma raquete e por outra coisa de que não me lembro. Paguei um total de 30 mil euros”, confessou o italiano ao Eurosport durante a primeira semana do US Open.

8. “A melhor pancada de sempre” – Kelsey Anderson

Kevin Anderson arregaçou as mangas diante de Andy Murray e a sua mulher não podia ter ficado mais satisfeita, atrevendo-se mesmo a eleger um dos pontos engendrados durante o embate dos oitavos-de-final como um dos melhor que já lhe passaram pelo campo de visão.

Sem Título

.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=x5YGuis0RpU


9. À boleia do autocarro

Sam Stosur sagrou-se campeã do US Open em 2011, mas as mordomias que lhe estão reservadas nesta 135.ª edição do Grand Slam norte-americano são poucas. Ou nenhumas. A australiana foi obrigada a apanhar o mesmo autocarro que os jornalistas e os funcionários do torneio para conseguir chegar a tempo ao treinar.

“Quando tentas reservar um carro no torneio em que estás e te dizem que não podes ter um antes das 10h porque não tens encontro nesse dia, penso que não se é suficientemente bom. E não é apenas comigo. Há muitos jogadores na mesma situação. É um Grand Slam, um dos maiores torneios do mundo, têm de estar preparados para transportar os jogadores quando eles precisam”


10. Eu, fã de Roger Federer, me confesso

Fãs de Roger Federer há muitos, mas tão dedicados e profundamente agradecidos como Feliciano López nem tantos. Depois do suíço se qualificar para os quartos-de-final, o espanhol fez o que já tinha feito quando o helvético se sagrou campeão em Cincinnati: mostrar todo o seu respeito e afeição.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/feliciano_lopez/status/641085709856710656

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/feliciano_lopez/status/635540578655207424?ref_src=twsrc%5Etfw