Antigos campeões de Wimbledon com sortes distintas na estreia

Não são muitos os que podem gabar-se de ter conseguido colocar as mão no dourado e brilhante troféu de Wimbledon, mas dois dos jogadores que conseguiram tamanho feito estiveram hoje em ação no All England Club. Em fases distintas das suas carreiras, Novak Djokovic e Lleyton Hewitt tiveram também desfechos opostos no dia em que se abriram as portas da catedral do ténis.

O número um mundial e campeão em título teve honras de abertura no Centre Court e precisou de duas horas para vencer Philipp Kohlschreiber e conquistar um lugar na segunda do evento inglês. Com um triplo 6-4 e uma exibição pautada por alguma irregularidade, o sérvio aumentou para 6-1 o confronto direto com o jogador alemão, 33.º ATP.

E, se uns ficam, outros vão. Hewitt não teve direito a pisar a relva do court onde em 2002 se sagrou campeão do torneio que mais ambicionava, mas foi para o australiano de 34 anos o maior aplauso e ovação do dia. A disputar pela última vez na sua carreira o torneio inglês, o campeão de dois títulos do Grand Slam foi afastado pelo finlandês Jarkko Nieminem, depois de uma batalha de quatro horas e cinco sets, pelos parciais de 6-3, 3-6, 6-4, 0-6 e 9-11.

Na hora do adeus, Hewitt mostrou uma vez mais por que razão é apontado como um dos jogadores mais duros do circuito e com maior espírito de sacrifício. Depois sofrer um 6-0 na quarta partida e ter sido assistido à perna direita e também ao pé, o antigo número um mundial regressou ao encontro para jogar algum do seu melhor ténis no quinto set.

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Não evitou a derrota, mas recebeu o caloroso carinho dos fãs da modalidade presentes no Court 2 do mais exclusivo torneio do mundo. “O público foi fantástico. Não queria que fosse de outra forma”, disse o australiano, que diz adeus definitivamente ao ténis no Open da Austrália do próximo ano. Nieminem, de 34 anos, está também de saída do circuito profissional, tendo agendado como último torneio o Open de Estocolmo, na Suécia, em outubro.

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