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Andy Murray: "Terei que subir o nível para bater o Wawrinka"
Em conferência de imprensa após a vitória sobre Kei Nishikori, o britânico Andy Murray admitiu que apesar de não ter sido um dia perfeito, o mais importante está conseguido, um lugar nas meias-finais de Roland Garros pelo quarto ano consecutivo.
“Houve alguns momentos críticos durante o encontro. Comecei mal, ele foi muito melhor que eu no primeiro set e a verdade é que não foi fácil conseguir melhorar. Acabei por dar a volta, bastou começar a jogar mais profundo e melhorar o resto. Ele deu-me algumas hipóteses no segundo set”, analisa Murray.
A questão física também foi abordada pelo número 1 mundial, ele que sofreu bastante durante esta temporada de terra batida. “Sinto-me bem e estou contente por chegar às meias-finais, algo que não esperava no início”. O próximo adversário do britânico é Stan Wawrinka, um oponente de respeito, tanto que Murray admite ser obrigado a subir o nível se quiser estar à altura do suíço. “Sei que vai ser um encontro duro. Joguei contra ele o melhor encontro da minha vida em terra batida, no ano passado. Terei que repeti-lo”.
Por fim, em relação ao incidente com o português Carlos Ramos, o número 1 do mundo defende a sua posição. “Não é lógico que num Grand Slam haja 20 segundos e no resto do ano 25. Ainda para mais em terra batida, onde muitas vezes temos que limpar as linhas, limpar a areia ou, quando há vento, lançar a bola várias vezes. Os árbitros deviam ir avisando em vez de dar warnings”, diz Murray.
Do outro lado estava Kei Nishikori, o derrotado neste duelo dos quartos-de-final. O japonês admitiu a superioridade do adversário, mas não deixou de referir que se sente bem com o seu jogo e com o que conseguiu nas últimas semanas. “Comecei bem, mas depois ele melhorou muito em termos defensivos no segundo set. Quando ganhou confiança, foi mais agressivo e tornou-se difícil. Ainda assim, têm sido semanas positivas, penso que estou a melhorar a minha consistência”.
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