Sinner admite que caso de doping está sempre na cabeça: "Acredito que voltarei a ganhar no tribunal"

Sinner admite que caso de doping está sempre na cabeça: “Acredito que voltarei a ganhar no tribunal”

Por José Morgado - novembro 24, 2024
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A Itália conquistou neste domingo (24) a Copa Davis pelo segundo ano seguido e Jannik Sinner se mostrou muito orgulhoso com mais um feito histórico em uma temporada absolutamente memorável. Em coletiva de imprensa, o italiano de 23 anos não escondeu toda a sua felicidade e refletiu sobre um ano espetacular, apesar do problema com o doping.

QUE PROMESSA FAZ PARA 2025?

Não vou prometer nada este ano. Em 2023 prometi que voltaríamos a ganhar a Davis com o Matteo Berrettini na equipe e conseguimos. Foi muito especial. Todos os anos são diferentes e este foi especial pelo fato de termos conseguido defender o título, que sabemos que é algo muito difícil de fazer. Demos tudo o que tínhamos e o trabalho que fizemos nos bastidores e que ninguém vê também foi muito bem feito.

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COMO COMPARA OS DOIS TÍTULOS?

É difícil comparar. Cada ano é diferente e igualmente difícil. Este ano jogamos menos um jogo de duplas do que no ano passado, em que fomos às duplas nas quartas e semis. Foi mais difícil recuperar para a final no ano passado. Neste momento estamos apenas contentes por voltar a vencer a competição.

CASO DE DOPING É NUVEM NO SEU SUCESSO?

É claro que está sempre na minha cabeça. Mas é o que sempre digo. Fui três vezes a tribunal e ganhei as três. Acredito que o resultado do recurso da Agência Mundial de Antidoping não será diferente. O mais importante para mim é que as pessoas que me são próximas continuam a confiar no ser humano que eu sou. Só posso controlar as coisas que dependem de mim e é isso que tenho feito. Agora vem aí um período de férias e vai ser importante desfrutar dele.

Ele e mais nenhum! Sinner torna-se no primeiro de sempre com feito incrível

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com