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Murray: «Era melhor para o ténis se Djokovic pudesse jogar todos os grandes torneios»
Andy Murray entrou com uma vitória muito suada no ATP 500 do Dubai, ao bater Christopher O’Connell numa autêntica maratona. Por isso mesmo, o antigo número um do Mundo confessou que ficou muito frustrado por ter sentido tantas dificuldades para sair ileso do encontro.
“Estava muito frustrado durante o jogo. Não fiquei feliz com a maneira como me estava a sentir nem como estava a jogar. Tornei tudo difícil para mim. No fim, tentei ser mais positivo. Estou aliviado por ter ganho, acho que fiz um grande trabalho para residir. Teria sido muito fácil para mim perder”, confessou.
Questionado sobre o que o leva a continuar a lutar, Murray destacou o nome de várias razões. “Tenho objetivos e sei que posso jogar muito melhor. Desde que voltei da operação, derrotei Zverev, Berrettini, Hurkacz, Norrie, Alcaraz e uma série de jogadores do top 25/top 30. Acho que ganhei a 12 ou 13. A consistência não está lá e eu sei disso. Mas houve vezes em que joguei bem. Quero resolver a questão do meu treinador. Espero que isso me dê consistência também”, atirou.
Por outro lado, Murray falou sobre toda a situação de Novak Djokovic, que entrou com uma vitória na temporada. “Ainda não o vi por aqui. Trocámos umas mensagens quando ele estava na Austrália. Não concordo com a decisão dele, seria muito mais fácil se estivesse vacinado. Mas também não gostei de ver a situação em que ele foi colocado. Conheço-o desde criança e não gostei mesmo. Era muito melhor para o ténis se ele pudesse jogar todos os grandes torneios”, rematou.
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