Berrettini aceita a adoração ao Big Three: «Se eu estivesse nas bancadas também os apoiava!»

Berrettini aceita a adoração ao Big Three: «Se eu estivesse nas bancadas também os apoiava!»

Por Pedro Gonçalo Pinto - fevereiro 11, 2022
epa09713789 Rafael Nadal of Spain (R) meets Matteo Berrettini of Italy (L) at the net after winning their Men’s semifinal match at the Australian Open Grand Slam tennis tournament at Melbourne Park, in Melbourne, Australia, 28 January 2022. EPA/DAVE HUNT AUSTRALIA AND NEW ZEALAND OUT

A final do Australian Open ficou marcada também pelo ambiente que se viveu nas bancadas. O público galvanizou-se com a recuperação de Rafael Nadal e colocou-se no lado do tenista espanhol, que acabou mesmo por concluir a reviravolta frente a Daniil Medvedev e conquistar um histórico 21.º título do Grand Slam. Quem não gostou nada disso foi o russo, que se queixou do público após o encontro, deixando críticas muito duras aos adeptos australianos.

Ora, nem todos concordam com essa visão de Medvedev. Matteo Berrettini, que também perdeu com Nadal nesta edição do Australian Open, é um deles. O transalpino compreende o que se passa nas bancadas e partilhou uma visão interessante relativamente a esse tema.

“É uma questão de tempo, isso vai passar. O mesmo também acontecia com o Nadal ao início. As pessoas diziam ‘mas ele tem este aspeto, usa calções compridos’ e apoiavam Sampras, Agassi, não os novos campeões que também se iam tornar lendas. Até digo mais. Eu percebo as pessoas que adoram as lendas, não fico incomodado no court”, começou por dizer ao La Repubblica.

Mas Berrettini não ficou por aqui e garantiu mesmo que faria o mesmo… se estivesse no lugar dos adeptos. “Se eu estivesse nas bancadas também os apoiava! Porque apoiar Nadal, Djokovic ou Federer significa reviver as tuas memórias e continuar agarrado a uma parte do teu coração. Acho isso romântico”,rematou o italiano.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt