Djokovic: «A pressão é muito diferente nos Jogos Olímpicos, já senti isso na pele...»

Djokovic: «A pressão é muito diferente nos Jogos Olímpicos, já senti isso na pele…»

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 20, 2021
epa09324027 Novak Djokovic of Serbia celebrates after winning his round of 16 match against Cristian Garin of Chile at the Wimbledon Championships, Wimbledon, Britain 05 July 2021. EPA/NEIL HALL EDITORIAL USE ONLY EDITORIAL USE ONLY EDITORIAL USE ONLY

Novak Djokovic chega a Tóquio com os olhos postos na medalha de ouro, algo que nunca conseguiu nuns Jogos Olímpicos. O melhor que alcançou foi o bronze em Pequim’2008, mas o número um do mundo espera manter a toada vencedora que já lhe deu os títulos no Australian Open, Roland Garros e Wimbledon em 2021. No entanto, é o próprio Djokovic quem reconhece que tudo é muito diferente quando se trata de competição nas Olimpíadas, pelo que não corre o risco de cantar vitória cedo…

“Embora alguns jogadores de topo não venham, há vários de elite a lutar pelas medalhas: Medvedev, Tsitsipas e Zverev estão entre os favoritos. São os melhores, mas é um torneio longo e tudo pode acontecer. Os Jogos Olímpicos são específicos em termos de pressão, expectativas e emoções. Tudo é diferente comparando com outros torneios, já senti isso na pele… Quero entrar neste torneio como noutro qualquer”admitiu, em conferência de imprensa.

Ainda assim, Djokovic não foge de garantir que só pensa mesmo em voltar para casa com a medalha de ouro. “O calendário é muito duro, mas a minha preparação foi boa. Ganhei muitos encontros recentemente e isso dá confiança extra e um boost de energia. Jogar pelo meu país é a maior honra e um privilégio para mim. Sou um atleta individual e raramente jogamos em equipa. Fico grato porque ganhámos a ATP Cup e a Taça Davis e agora preciso do ouro olímpico. Não é segredo que tenho essa ambição”, destacou o número um do mundo.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt