Djokovic: «Roland Garros tirou-me muito a nível mental, físico e emocional»

Djokovic: «Roland Garros tirou-me muito a nível mental, físico e emocional»

Por Bola Amarela - junho 26, 2021
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Novak Djokovic chega a Wimbledon na crista da onda, depois de conquistar o torneio de Roland Garros, elevando o seu total de títulos do Grand Slam para 19. Agora, o número um do mundo mostra-se confiante para atacar o troféu no All England Club, embora reconheça que essa caminhada triunfal em Paris lhe tenha retirado muita força.

“O nível de confiança é muito algo, algo normal por ter ganho os dois Grand Slams deste ano e por ter jogado muito bem em Roland Garros. Esse torneio tirou-me muito a nível mental, físico e emocional. Mas também deu-me uma enorme quantidade de energia positiva e confiança, que gerou uma onda que estou a tentar apanhar. Não desfrutei muito porque quatro dias depois já estava a treinar em relva. Espero que consiga dar-me tão bem aqui como em 2018 e 2019, adoro este sítio, é o torneio de sonho. Desde os 7 anos que sonhava ganhar Wimbledon. Andar nestes courts deixa-me com pele de galinha!”confessou em conferência de imprensa.

Certo é que os Majors são mesmo a gasolina que alimenta o carro de Djokovic nesta fase da carreira. “Sei o que é ter 19 títulos do Grand Slam, mas não sei como será quando tiver 20. Espero saber isso daqui a umas semanas. Os Grand Slams são a maior motivação que tenho nesta fase da carreira. Quero aproveitar estes torneios ao máximo para alcançar outras metas, a jogar o meu melhor”, lembrou.

Djokovic vai ter pela frente o britânico Jack Draper na primeira ronda, mas ainda precisa de ir fazer melhor o trabalho de casa, segundo o próprio admitiu. “Não sei muito sobre ele, sinceramente. Vi-o a jogar em Queen’s quando derrotou Sinner. Por acaso treinei ontem com o Sinner e fiz-lhe umas perguntas, só isso. Tenho que fazer a minha tarefa, falar com mais jogadores, ver alguns vídeos. É um jogador da casa, sei que vai ter muito apoio do público e é o primeiro encontro no Court Central, com a relva perfeita. Chegar como campeão é muito especial para mim, mas pode ser perigoso porque ele não tem nada a perder”, finalizou.