Gastão Elias e Maria João Koehler revelam os encontros mais marcantes da carreira

Gastão Elias e Maria João Koehler revelam os encontros mais marcantes da carreira

Por José Morgado - maio 1, 2020
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Gastão Elias e Maria João Koehler estiveram à conversa com o Bola na Rede e passaram em revista não só a atualidade como algumas das fases mais relevaantes das respetivas carreiras. Um dos momentos mais interessantes da conversa foi quando revelaram os encontros mais marcantes das suas vidas. Curiosamente, ambos escolheram encontros em que perderam.

“Para mim foi o meu primeiro quadro principal de Grand Slam, no Australian Open, quando defrontei a Kim Clijsters”, confessou a portuense de 27 anos, que tem na campeã belga um dos seus ídolos e defrontou-a numa edição do Australian Open em que a ex-número um mundial defendia o título, em plena Rod Laver Arena.

Gastão Elias também escolheu um encontro em que foi derrotado. “Diria que o encontro da Taça Davis em Guimarães contra o Dominic Thiem, em que perdi 7-6 no quinto set. Acho que num jogo em que tens todas as pessoas a cantar hino nacional no pavilhão e toda a gente arrepiada. Acho que poucos ‘topam’ isto“.

Tanto Koehler como Elias confessaram admiração por Roger Federer e o antigo top 60 ATP vai mais longe e até brinca. O tenista de que mais gosto é o Roger Federer. Aliás, porque esta modalidade se devia chamar Roger Federer e não Ténis. Mas também o James Blake e o Marat Safin”. A portuense também admira outros tenistas. “O Rafael Nadal, pela sua força bruta e também por causa da sua humildade. No lado feminino, a Kim Clijsters”.

Koehler, treinadora na Academia Nadal, acredita que a fusão dos circuitos seria boa para as suas companheiras. “Para o ténis feminino ia acrescentar muito a junção do WTA e do ATP. O ténis masculino tem mais visibilidade, muito porque a nível masculino há mais referências do que o feminino”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com