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Federer: «Vivo há dez anos no Dubai e só me fizeram um controlo antidoping»
Roger Federer não acredita que o ténis sofra de um problema grave de dopagem mas é da opinião de que todos os países deviam colocar mais esforço e empenho na luta contra o doping, à semelhança do que se passa na “sua” Suíça, onde se fazem mais controlos do que em qualquer outro país.
“Vivo há dez anos no Dubai e só me fizeram um controlo antidoping. Não acho isso bem. Na Suíça controlam-me muito mais porque o senhor que faz os testes vive na minha cidade. Ele veio ter comigo no dia a seguir à minha operação. Provavelmente noutros países os testes não são feitos de forma tão séria como na Suíça. Gostava que nos outros países as coisas se passassem como na Suíça. Só assim seria justo.”
Apesar da discrepância que encontra na forma como o controlo antidoping é feito nos diferentes países, o número três do ranking não acha que o ténis sofra de um problema grave de doping.
“No ténis cada vez se faz mais, está muito melhor do que no passado pois agora o programa antidopagem é maior e mais forte.”
Federer é partidário de que se ampliem e endureçam os métodos antidopagem, conservando-se amostras de sangue dos desportistas durante dez anos e que essas amostras possam ser analisadas para se tentar detetar possíveis irregularidades registadas no passado.
“Sou a favor da possibilidade de um jogador ser castigado retroativamente.”
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