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Jim Courier: «Era bom se pudesse contar com Andre Agassi, Todd Martin ou Pete Sampras»
A poucos dias da eliminatória contra a Austrália, a contar para os quartos-de-final da Taça Davis, Jim Courier, capitão da seleção americana faz o ponto de situação sobre o confronto com os aussies e arrisca até comparar alguns jogadores de ambas as equipas.
Os Estados Unidos partem como favoritos para este duelo, mesmo jogando fora, a eliminatória será jogada na Pat Rafter Arena em Brisbane. Para isso contribui o facto de a seleção australiana apenas contar com dois membros do top-100 mundial, isto após Lleyton Hewitt ter excluído Bernard Tomic da convocatória. Nick Kyrgios (número 16) e Jordan Thompson (79) são os membros dessa elite. Ainda assim, Jim Courier opta por manter um discurso cauteloso.
“Os rankings podem ser insignificantes na Taça Davis”
“Sentir-me-ia fantástico se pudesse contar com Andre Agassi, Todd Martin ou Pete Sampras. Os rankings podem ser insignificantes na Taça Davis. Alguns gostam da pressão desta prova, outros tremem um pouco mais”, refere, prosseguindo com a hipótese de poder ser surpreendido. “Durante esta semana, vou descobrir coisas sobre eles que não sabia, como eles vão descobrir coisas sobre nós que ainda não sabiam”.
De seguida, referindo-se ao caso que vai afastando Tomic da seleção australiana, Courier sublinha a sua qualidade e quanto custou batê-lo no ano transato. “Eu não sei o que se passa entre Bernie (Tomic) e Federação Australiana, mas posso dizer que foi incrivelmente difícil para nós jogar contra ele no ano passado”, garantindo apesar de tudo que a Austrália tem argumentos para superar a sua ausência. “Tenho a certeza que para o Lleyton e os rapazes é desapontante não poder contar com ele. Mas sabemos que o Jordan Thompson está pronto para esta batalha, assim como o Nick (Kyrgios) que tem estado a jogar um grande ténis esta temporada, vamos precisar de fazer algo especial para o bater”.
“Há uma boa oportunidade, mas não se sabe quem está mais em forma ou aposta realmente na prova”
“Todas as equipas chegam a esta altura a olhar para os grandes jogadores que ainda restam em competição”, diz Courier, ao abordar as possibilidades da sua seleção nesta edição da Taça Davis, troféu que não conquistam desde 2007. “Há uma boa oportunidade. Mas nunca se sabe quem está mais em forma ou aposta realmente na prova”.
Os Estados Unidos apresentam-se em Brisbane com quatro jogadores top-30 do ranking, Jack Sock (15), John Isner (23), Sam Querrey (25) e Steve Johnson (29). O vencedor desta eliminatória enfrentará a Bélgica ou a Itália na eliminatória de acesso à final.
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