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O efeito Sharapova: Qualificação de Wimbledon com transmissão na Europa pela primeira vez
Se é discutível a legitimidade de Maria Sharapova receber wilcards nesta sua segunda vida tenística, pós-suspensão por doping, o mesmo não se pode dizer da sua capacidade de atração. A russa é um inegável e fogoso chamariz para qualquer torneio que tenha a pretensão de ter quantidades avultadas de pessoas nas bancadas, e, porque não, de espetadores confortavelmente instalados no sofá.
Pois bem, aproveitando que os olhos vão estar centrados como nunca na fase de qualificação do mais majestoso torneio do ano, graças à presença da russa de 30 anos, o torneio de Wimbledon decidiu expandir os horizontes e transmitir para toda a Europa os encontros relativos às rondas da fase prévia, via Eurosport. “É provável que alguns jogadores de grande nível disputem o qualifying de Wimbledon, por isso estamos à espera que a nossa transmissão por toda a Europa cause grande interesse”, disse Peter Hutton, CEO do Eurosport.
E as mudanças não ficam por aqui, já que o site do qualifying do Grand Slam inglês vai sofrer alterações. O diretor executivo de Wimbledon, Richard Lewis, rejeita, no entanto, a ideia de ser Sharapova a impulsionadora de tais melhorias. “Sei que esta parece ser uma altura muito conveniente, mas não está relacionado. Sabemos que a fase de qualificação precisa de estar continuamente a melhorar, da mesma forma que as instalações do complexo [a fase de qualificação joga-se em Roehampton]. Faz parte de um processo contínuo”, justificou.
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