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TEMOS CAMPEÃ. Sloane Stephens não dá hipótese a Madison Keys e vence US Open
Há seis semanas, Sloane Stephens estava classificada fora das 900 primeiras do mundo, a recuperar de uma lesão e de muletas. Hoje, a 9 de setembro, e com apenas 24 anos, venceu o primeiro Grand Slam da sua carreira no Open dos Estados Unidos, depois de derrotar a grande amiga e compatriota Madison Keys. A partida teve o domínio total da sua parte, terminando com os parciais de 6-3 e de 6-0 em apenas uma hora.
O favoritismo estava do seu lado, embora estivesse 70 lugares abaixo da sua adversária. Apesar de serem ambas novatas por estas andanças, em finais de torneios do Grand Slam, a prestação de Sloane Stephens diante de Venus Williams tinha dado a entender que a norte-americana estava em Flushing Meadows a jogar o melhor ténis da sua carreira e com uma grande prestação seria capaz de travá-la.
O jogo: correu tudo bem a Sloane Stephens
Desde o início, Madison Keys, que tinha na sua box a treinador Lindsay Davenport, também ela finalista (e campeã) do US Open em 1998, demonstrou alguns sinais de nervosismo e a cometer alguns erros que facilitaram o trabalho a Stephens. O primeiro break do encontro veio logo quando Keys servia a 2-2, confirmado de imediato pela número 83 do mundo, que apresentava um jogo mais variado e mais constante. Stephens disparou ‘apenas’ dois winners mas não foi além dos dois erros diretos, estatísticas bem mais satisfatórias do que os 10 winners de Keys, descompensados pelos 17 erros diretos.
Com o peso da desvantagem e de ter do outro lado uma verdadeira ‘parede humana’, Madison Keys não parecia ter soluções para contrariar o jogo de Sloane Stephens. O primeiro serviço entrava cada vez menos, e por vezes nem o segundo era eficaz – foi, por exemplo, com uma dupla falta que Keys cedeu o segundo break da segunda partida, oferecendo uma liderança por 4-0. Madison Keys fez um torneio incrível nestas duas semanas, mas o ténis que a trouxe até aqui não foi o ténis que hoje foi apresentado no Arthur Ashe Stadium. A certa altura, Keys chegou a coxear, devido a possíveis limitações causadas pela sua coxa esquerda, que estava enfaixada.
Stephens, na verdade, tinha tudo na mão. Nem mesmo a desvantagem de 0-40 no jogo seguinte serviu para a intimidar um pouco que fosse: um serviço com subida à rede, seguido por um winner de direita, seguido por um volley num longo ponto foi tudo o que foi preciso para despachar os break points e ficar um passo mais perto do título. Era mesmo o seu dia.
São 3,7 milhões de dólares que vão diretamente para a conta bancária de Sloane Stephens, mas isso será o que menos lhe passa pela cabeça neste momento. Para além de um Arthur Ashe Stadium a ovacionar estas suas duas semanas, a jovem de 24 anos vai subir mais de 60 posições, algo raro para quem está já dentro do top-100, e regressar ao top-20 mundial, na 17.ª posição. Uma jovem que, em janeiro, estava em casa, lesionada, a ver a final do Open da Austrália pela televisão. Hoje, faz parte do role de campeãs do Grand Slam.
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