Zverev faz história e já é o jogador com mais semanas no top 3... sem ganhar um Grand Slam

Zverev faz história e já é o jogador com mais semanas no top 3… sem ganhar um Grand Slam

Por Pedro Gonçalo Pinto - fevereiro 16, 2022

Fixar recordes costuma ser algo digno de orgulho e muita felicidade para qualquer tenista, mas Alexander Zverev terá certamente um sabor agridoce pelo que acabou de alcançar. Afinal de contas, falamos do número três mundial, de quem várias vezes temos falado para elogiar o facto de já ter 19 títulos, entre eles cinco Masters 1000, duas ATP Finals e ainda uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.

No entanto, a verdade é que Zverev se colocou no topo do Mundo a pouco mais de um mês de fazer 25 anos, ao tornar-se no tenista da história que passou mais semanas no top 3 sem ter conquistado qualquer título do Grand Slam. Até agora, Sascha jogou 26 quadros principais – e muitos mais terá pela frente -, sendo que atingiu a final do US Open e outras três meias-finais recentemente (Australian Open’2020, Roland Garros’2021 e US Open’2021). A ideia que dá é que se trata de uma questão de tempo, mas a desilusão chegou nesta edição do Australian Open ao cair nos ‘oitavos’ para Denis Shapovalov.

Ora, a verdade é que já lá vão 47 semanas como número três mundial, desempatando o registo com Marcelo Ríos. O talentoso chileno passou 46 semanas no top 3, com seis como número um, 27 como vice-líder e as 13 restantes no terceiro posto. Por incrível que pareça, Ríos ultrapassou os ‘quartos’ de um torneio de um Grand Slam uma única vez na carreira, chegando mesmo à final do Australian Open de 1998, onde perdeu de forma clara para Petr Korda.

Para trás ficam também Tommy Haas (23), David Nalbandian (22) e David Ferrer (20), estes dois últimos com uma final do Grand Slam cada um, mas Sascha Zverev quer, certamente, deixar de acumular semanas para esta estatística. Não por sair do top 3, mas por finalmente garantir que tem o direito de festejar num Major.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt