Zverev: "Adoro o João Fonseca, vai ser top 5, mas as coisas não acontecem de um dia para o outro"

Zverev: “Adoro o João Fonseca, vai ser top 5, mas as coisas não acontecem de um dia para o outro”

Por José Morgado - fevereiro 20, 2025
Zverev
FOTO: Fotojump

RIO DE JANEIRO. BRASIL. Alexander Zverev chegou à zona mista para falar com os jornalistas mais de uma hora depois do previsto, mas apareceu ponderado e articulado como quase sempre. O alemão mostrou-se contente com a sua exibição diante de Alexander Shevchenko, que lhe valeu uma vaga nas quartas de final do maior torneio da América do Sul, e assumiu que é raro se sentir bem nas suas primeira semanas do ano no saibro.

“Penso que joguei melhor hoje do que na primeira rodada. As bolas aqui são um pouco mortas, é ruim para o meu cotovelo, mas me sinto jogando melhor. Se virem os resultados da minha carreira no saibro, historicamente jogo sempre melhor a partir da terceira ou quarta semana, por isso estou contente com o meu nível”, assumiu.

Zverev falou ainda sobre… João Fonseca, claro. O alemão de 27 anos contou algumas das palavras que disse ao jovem brasileiro de 18 anos quando se encontraram no vestiário na terça-feira à noite. “Eu disse que é perfeitamente normal perder cedo na semana a seguir de um primeiro título. Gosto muito dele. Como jogador e como pessoa. Vai ser top 10 ou top 5 com certeza absoluta, mas as coisas não acontecer de um momento para o outro. Não será agora ou amanhã”, recordou.

Sascha voltou a olhar para cima. “Ainda não sou número 1 do mundo mas quero ser. O meu objetivo é lutar pelos grandes títulos e pela liderança do ranking com Alcaraz e Sinner. Há coisas que eles fazem melhor do que eu. Tenho que melhorar”.

 

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com