Zilhão explica o que pode acontecer ao Estoril Open em 2025

Zilhão explica o que pode acontecer ao Estoril Open em 2025

Por Pedro Gonçalo Pinto - abril 8, 2024
Créditos: Millennium Estoril Open

João Zilhão, diretor do Estoril Open, falou sobre o que pode acontecer ao único torneio português que teve lugar até este ano no calendário da ATP. A competição, que terminou neste domingo com Hubert Hurkacz como campeão, ainda está fora das contas de 2025, mas Zilhão explica o que poderá acontecer, garantindo que o que está em cima da mesa é manter o evento como um ATP 250.

“Temos negociações em curso com a ATP, que estão indo muito bem. Há vias possíveis. Não vou revelar nada que está nos segredos dos deuses. Tivemos board managers visitando o torneio e se reunindo conosco. Há um empenho grande do ATP para encontrar solução porque não querem que o torneio deixe de acontecer. A ATP ainda tem que corrigir situações, que quer corrigir e acredito que irá conseguir. E aí poderá abrir a tal semana em que o Estoril pode entrar. Estamos trabalhando para continuar um ATP 250”, afirmou no Clube de Tênis do Estoril.

“À data de hoje a confiança é muito grande de que vai ter solução para o ano. Tem desafios, mas a confiança é grande. Prefiro não falar em percentuais, estou muito confiante e sentimos que ficamos mais fortes esta semana. Há três ou quatro vias em cima da mesa para a solução. É confidencial agora. Não vou poder revelar nada, mas nas próximas semanas vai ter desenvolvimentos nesses capítulos. Há mudanças que podem acontecer e é aí que abre para nós”, finalizou em relação ao tema.

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Zilhão foi ainda questionado sobre os wildcards que entregou, especialmente a João Fonseca, jovem brasileiro de 17 anos. E o diretor do torneio não se arrepende de nenhum. “João Sousa é inquestionável. Queria acabar aqui a carreira e merece o meu respeito. O segundo wildcard foi uma aposta numa grande prodígio do tênis mundial. Foi um trabalho de vários meses de negociação com um dos agentes mais poderosos, que também é do Jannik Sinner. Estava apostando em alguém muito especial e o fator Rio Open foi decisivo para decidir esse wildcard. Achei que era uma aposta certeira num jovem Next Gen do melhor que existe. Não lhe correu tão bem como ele queria e como ele achava que ia correr. Foi uma aposta bem feita e teve muito impacto e muita gente dando os parabéns. Por último, tive vários pedidos de ex-top 10, mas decidi apostar no Henrique Rocha porque também merecia e é um jovem jogador que está mostrando que tem tênis para subir. João Fonseca foi uma aposta no futuro. O tênis tem dias, não foi o melhor dia dele. Mas não me arrependo nada de ter dado wildcard ao João Fonseca”, concluiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt