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Wimbledon 2023: as previsões da equipe Bola Amarela
Como não podia deixar de ser, lançamos as nossas apostas para Wimbledon 2023. Os campeões, potencias surpresas e decepções estão aqui detalhados. Já acertámos em cheio, já falhamos feio… Como será este ano no All England Club?
CAMPEÃO MASCULINO
José Morgado – Novak Djokovic: São quatro títulos e 28 vitórias no All England Club. Seis anos sem perder no torneio e dez sem ser derrotado na Quadra Central, onde deverá jogar todos os seus jogos em 2023. Difícil apostar contra…
Pedro Gonçalo Pinto – Novak Djokovic: é muito difícil ir contra alguém que já fez do All England Club o seu quintal e que só foi derrotado na grama por um único jogador presente na chave. Não consigo imaginar Djokovic perdendo três sets tamanha é a confiança com que chega a Wimbledon.
Bruno da Silva – Novak Djokovic: Alcaraz mostrou que pode jogar na grama e outros jogadores se destacaram na temporada de grama, mas é difícil prever algo que não seja o sérvio levantando mais um torneio em Londres.
Marcela Linhares – Novak Djokovic: o sérvio é um dos que mais entende o que é jogar na grama, ainda mais partidas que podem chegar ao 5º set. Venceu as últimas quatro edições e vem com fome para muito mais depois de ter vencido os dois primeiros majors da temporada.
Thomas Alencar– Novak Djokovic: de todos os atletas envolvidos em Wimbledon em 2023, apenas um conseguiu derrotar o sérvio. Além disso, Djokovic tem bom histórico quando se trata da quadra central do All England Club, onde deve mandar praticamente todos as partidas.
DARK HORSE MASCULINO
José Morgado – Sebastian Korda: É um dos meus jogadores preferidos de ver na grama e mostrou no Queen’s Club que está em forma depois de quatro meses com problemas em um pulso. Tem uma boa chave, longe de Alcaraz e Djokovic.
Pedro Gonçalo Pinto – Sebastian Korda: o norte-americano torna o tênis fácil e tem o ritmo competitivo de volta, como se viu no Queen’s Club. Tem o tênis ideal para funcionar na grama e uma chave que pode levá-lo às semis. E aí pode sonhar, claro.
Bruno da Silva – Roberto Bautista Agut: entre diversas opções, acredito que o espanhol tenha chance de chegar nos estágios finais. Bateu Medvedev para ir às semis em Halle, tem uma chave acessível e já foi longe em Wimbledon.
Marcela Linhares – Sebastian Korda: voltou a jogar bem sendo semifinalista em Queen’s depois de início fantástico de temporada e não tem a chave muito difícil. Pode surpreender de novo.
Thomas Alencar – Sebastian Korda: o norte-americano vive uma boa fase e chegou a ser semifinalista em Queen’s, perdendo para Alcaraz que se tornou campeão na sequência.
PRIMEIRO TOP 10 A CAIR
José Morgado – Stefanos Tsitsipas: Se não foi para Dominic Thiem… deve ser para Andy Murray na segunda rodada.
Pedro Gonçalo Pinto – Stefanos Tsitsipas: Taylor Fritz também era candidato a este lugar, mas o grego arranca contra Dominic Thiem e depois pode medir forças com Andy Murray logo na segunda rodada. Tudo isto sem quaisquer boas sensações na grama, algo que o deixa vulnerável.
Bruno da Silva – Stefanos Tsitsipas: temporada de grama muito ruim e um possível encontro com Andy Murray na segunda rodada (além de enfrentar Thiem na estreia) não são muito auspiciosas para o grego.
Marcela Linhares – Stefanos Tsitsipas: segue há mais de um ano sem vencer um título. Único do top 10 que está nesse jejum nas últimas 52 semanas. Chega em Wimbledon com apenas uma vitória e caindo na estreia de dois torneios na grama. Estreia com Thiem e pode ter Murray na segunda rodada. Grego não vai ter vida fácil.
Thomas Alencar – Stefanos Tsitsipas: o grego vive uma fase muito ruim. Além de cair nas quartas em Roland Garros, foi eliminado na segunda rodada em Halle e na primeira em Mallorca.
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CAMPEÃ FEMININA
José Morgado – Iga Swiatek: Me parece mais tranquila e bem preparada do que em 2022, não tem a pressão adicional da série de vitórias seguidas que trazia há 12 meses e ficou na parte mais fácil da chave feminina…
Pedro Gonçalo Pinto – Iga Swiatek: depois de ter chegado mal preparada a Wimbledon no ano passado, a polonesa corrigiu e a história já foi diferente esta temporada. Se sente confortável e confiante e quando assim é… cuidado com ela.
Bruno da Silva – Elena Rybakina: como sempre, é uma chave muito aberta no feminino, mas sigo confiando na atual campeã para defender o troféu.
Marcela Linhares – Iga Swiatek: acredito que a polonesa está se adaptando cada vez mais rápido ao piso, ganhando partidas com mais confiança e sabemos que a número 1 jogando bem é dificilmente parada…
Thomas Alencar – Iga Swiatek: a polonesa chega para Wimbledon com muita moral. Além de ser número 1 do mundo e venceu Roland Garros pela terceira vez no último Grand Slam que disputou.
DARK HORSE FEMININO
José Morgado – Venus Williams: Bem sei que é uma escolha um pouco ‘na fé’, mas deixem-me sonhar. A jogadora com melhor currículo em toda a chave tem 43 anos e derrotou na semana passada uma top 50, parecendo pronta para competir em um Slam que já venceu cinco vezes.
Pedro Gonçalo Pinto – Jelena Ostapenko: ninguém tem mais vitórias na grama desde 2022 e a letã volta a estar em boa forma nesta fase da temporada. Pode perder a cabeça em um dia ruim, mas se mantiver a concentração, Penko está numa zona da chave aberta. Um incrível duelo com Rybakina nas oitavas pode desbloquear tudo.
Bruno da Silva – Donna Vekic: uma das especialistas na grama no circuito, croata nunca passou das oitavas em Wimbledon e tem a chance de, embalada pelo vice em Berlim, ir longe desta vez.
Marcela Linhares – Donna Vekic: a croata sabe jogar na grama e foi finalista em Berlim. É um nome para ficar de olho com certeza.
Thomas Alencar – Karolina Muchova: a tcheca chega para Wimbledon com confiança, apesar da derrota na final de Roland Garros para Iga Swiatek. A atleta caiu no ranking por não ter jogados competições após o Grand Slam francês.
PRIMEIRA TOP 10 A CAIR
José Morgado – Maria Sakkari: O sorteio é terrível (Marta Kostyuk na primeira rodada, Paula Badosa na segunda, Madison Keys na terceira) e a fase pouco convincente.
Pedro Gonçalo Pinto – Maria Sakkari: a grega voltou a ter azar no sorteio, arrancando logo com um duelo traiçoeiro frente a Marta Kostyuk. Caso chegue à terceira rodada, pode ter Madison Keys, campeã de Eastbourne à espera, em um duelo em que não entraria como favorita…
Bruno da Silva – Maria Sakkari: mais uma vez, a grega enfrenta uma chave complicadíssima em um Slam, diferente da maioria das outras top 10. Estreia contra Kostyuk e pode ter Badosa e Keys na sequência.
Marcela Linhares – Elena Rybakina: sim, foi campeã na temporada passada, mas acho que a cazaque vai ser uma incógnita nessa edição. Disputou pouquíssimos jogos na grama antes de chegar em Wimbledon e pode sentir a pressão de buscar defender o título.
Thomas Alencar – Maria Sakkari: apesar de ter chegado na semi em Berlim, a grega caiu na segunda rodada em Nottingham e na primeira rodada em Roland Garros. Além disso, teve muito azar no sorteio, onde vai enfrentar a ucraniana Marta Kostyuk e pode encarar Paula Badosa e Madison Keyes nas fases seguintes.
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