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Viana do Castelo veste-se a rigor para a Taça Davis
As obras não param, o ritmo de trabalho é cada vez maior e há sempre coisas por fazer. É este o clima que se vive neste momento no Clube de Ténis de Viana (CTV), o escolhido para acolher a eliminatória entre Portugal e a Finlândia na Taça Davis entre os dias 17 e 19 de julho. A maior prova mundial desportiva por equipas vai regressar ao norte e o Bola Amarela esteve a falar com os responsáveis do espaço para saber o que esperar nos três dias de prova.
Pela primeira vez em mais de cinco anos, uma eliminatória da Taça Davis vai ser disputada no norte do país. Depois de várias semanas de rumores e de indecisões, a Federação Portuguesa de Ténis optou por receber a Finlândia de Jarkko Nieminen no Clube de Ténis de Viana, que tem passado nas últimas semanas por um processo de renovação que vão para além do court onde vão ser disputados os encontros.
O Dr. José Araújo Novo é o presidente do clube e não poderia estar mais satisfeito com a realização do evento: “a organização de uma prova como a Taça Davis, que por si só transporta toda uma história e tradição da modalidade, parece-nos ser uma enorme mais-valia ao realizar-se em Viana do Castelo, fora dos tradicionais grandes centros urbanos nacionais”
“Ver ao vivo jogadores de um gabarito que normalmente apenas podemos acompanhar na televisão, dá ao encontro uma rara notoriedade, que pode suscitar uma atenção especial e servir de chamariz a novos praticantes”, continuou o presidente, que agradeceu o apoio da Federação Portuguesa de Ténis por esta ajudar “de forma inequívoca na criação de condições únicas para reunir uma parte significativa dos apoios necessários à renovação dos equipamentos desportivos”
Balneários, corredores e até mesmo as zonas relvadas mereceram parte do investimento que foi feito para ter tudo pronto a tempo e horas. “As condições melhoradas não contribuem diretamente para a escola”, disse André Luso, diretor técnico do CTV, “indiretamente sim, porque é o clube que fica mais e melhor servido. O que espero é que a eliminatória da Taça Davis traga mais notoriedade para a modalidade na cidade, podendo angariar mais alunos para a escola por forma a que se mantenha o crescimento ao nível da quantidade e qualidade”.
Atualmente com 120 alunos, André, fundador do Bola Amarela em 2007, é o único treinador a tempo inteiro no clube, contando com a ajuda em regime parcial do professor Tiago Silva. O técnico está ansioso pela eliminatória e espera uma vitória portuguesa por 3-2 ou 4-1, enquanto o presidente do clube espera que a eliminatória “seja apenas decidida no domingo”. Tudo isto num court pronto para a ocasião:
“O nosso clube é dos mais belos do país, e acredito que mini-estádio que será feito no nosso court n.º1 lhe vai dar ainda mais espetacularidade. Trata-se de um court já de si muito bonito, e neste clube há também a tradição de bem receber, que será logicamente mantida e até ampliada”
Entrada gratuita para ter casa cheia
Ao contrário do que tinha sido previsto, não vai haver qualquer cobrança pela entrada dos cerca de 650 lugares disponíveis para o público. No total, a bancada destinada para o público vai contar com cerca de 670 lugares para além da bancada topo para sócios, destinada também à imprensa e convidados, para cerca de 140 pessoas.
Dois dos três courts cobertos no complexo estão neste momento concessionados pela Câmara de Municipal de Viana do Castelo. A vontade de uma candidatura para acolher a Taça Davis na cidade, diz José Araújo Novo, foi já manifestada em 2013 pelo antigo presidente do CTV, Dr. Carlos Pires, “acompanhado nesse desejo pelo Prof. André Luso, um grande entusiasta da ideia”.
A figura máxima do clube refere está a fazer um bom trabalho a acompanhar o processo de renovação do clube e agradece ainda o apoio da Câmara Municipal de Viana pelo apoio que tem estado a prestar à promoção do ténis na região.
As escolhas de Nuno Marques para a prova são João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Silva. Do lado da Finlândia, Jarkko Nieminen, Micke Kontinen, Henrik Sillanpaa e Henri Kontinen são as escolhas do capitão naquela que poderá ser a última eliminatória de Nieminen. que planeia terminar a carreira em outubro. O vencedor vai defrontar a Bielorrússia ou a Turquia por um lugar no Grupo I da zona Europa/África.
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