Verdasco diz que podia ganhar hoje um Grand Slam com o nível de 2009

Verdasco garante que se tivesse ainda o nível de 2009… podia ganhar um Grand Slam

Por Nuno Chaves - fevereiro 8, 2023
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Foto: Bruno Alencastro/Bola Amarela

Longe vão os tempos em que Fernando Verdasco ocupava o top 10 mundial. Agora, aos 39 anos, o espanhol está no 118.º posto da hierarquia e, em uma entrevista à Ubitennis, aproveitou para fazer uma retrospetiva da sua carreira e também para comparar os tempos em que estava na elite com os de agora. Verdasco deu uma visão muito interessante.

QUAIS AS DIFERENÇAS DO SEU TEMPO PARA O DE AGORA?

Creio que hoje é muito diferente. Quando cheguei ao sétimo lugar na classificação, os quatro melhores estavam ganhando praticamente todos os torneios que participavam. Para outros tenistas era praticamente impossível pensar em levantar um título importante, só o Cilic, Del Potro ou Wawrinka conseguiram. Em quase 20 anos e 80 Slams, outros jogadores (vencerem) só aconteceu em três ou quatro ocasiões.

CIRCUITO COM UMA IGUALDADE COMPLETAMENTE DIFERENTE

Agora há lugar para todos e desse ponto de vista é mais justo. Se me perguntam como jogador se preferia ocupar a sétima posição hoje ou em 2009, a minha resposta é hoje. O Roger acaba de se aposentar, o Murray não está no mesmo nível que há dez anos e o Rafa, infelizmente, tem de viver sempre com muitas lesões. Se hoje tivesse o nível de 2009, podia ganhar um Grand Slam.

O QUE ESPERAR DO FUTURO

Por sorte, tenho dois wild cards, tanto para Delray Beach na próxima semana como para Doha na semana seguinte. Espero que o meu cotovelo não me dê mais problemas para, pelo menos, conseguir participar nestes dois torneios. Em Março, ainda não sei se vou jogar Dubai, (irei) descansar na semana de Indian Wells para voltar em Miami. Também posso pular Dubai para jogar Indian Wells e Miami. Vai tudo depender da minha condição física e de como o meu corpo vai responder nas próximas duas semanas.

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.