Venus Williams, aos 43 anos: "Sinto que ainda tenho coisas interessantes para alcançar"

Venus Williams, aos 43 anos: “Sinto que ainda tenho coisas interessantes para alcançar”

Por José Morgado - agosto 7, 2023
venus birmingham
Divulgação/LTA

Apesar dos 43 anos completados em junho e de uma carreira das mais vitoriosas de todos os tempos, a norte-americana Venus Williams continua firme no circuito e garante que ainda tem coisas por resolver e fazer. Na véspera da sua estreia no WTA 1000 de Montréal, no qual recebeu mais um wild card, a norte-americana garante estar motivada para procurar novas conquistas.

“Estou no circuito há muito tempo , mas sinto que ainda tenho coisas por fazer. Por exemplo, raramente pude competir na minha melhor forma aqui no Canadá e realmente quero dar o meu melhor nesta edição do torneio”, afirmou Venus, que terá uma estreia dura pela frente em Montréal contra a compatriota Madison Keys.

A veterana acredita que para recuperar o bom tênis só precise acumular horas em quadra. “Tanto em treino como em competição, sem me lesionar. Se conseguir isso, sinto que ainda tenho coisas interessantes para alcançar, desafios que podem me deixar muito entusiasmada”, observou a ex-número 1 do mundo e atual 524ª colocada no ranking WTA.

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Para a norte-americana, a vitória é apenas o ponto alto de um longo trabalho que começou muito antes. “Ainda estou entusiasmada por fazer parte do tênis profissional e entendo o esporte e o tênis cada vez melhor. Não levo o que acontece em quadra para o lado pessoal. Eu vejo como um trabalho no qual devo dar o meu melhor, mas sem perder a minha estabilidade emocional”, pontuou Venus. “Quando as pessoas não fazem algo bem no trabalho, não ficam felizes, mas não perdem a vida por causa disso, levantam e seguem em frente. Devemos supor que os tenistas profissionais têm que fazer o mesmo”, finalizou a experiente norte-americana.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com