Vajda: «Domínio de Djokovic é tão grande que as pessoas ficam com ciúmes ao ver tanta perfeição»

Vajda: «Domínio de Djokovic é tão grande que as pessoas ficam com ciúmes ao ver tanta perfeição»

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 15, 2021
epa09324023 Novak Djokovic of Serbia celebrates after winning his round of 16 match against Cristian Garin of Chile at the Wimbledon Championships, Wimbledon, Britain 05 July 2021. EPA/NEIL HALL EDITORIAL USE ONLY EDITORIAL USE ONLY EDITORIAL USE ONLY

A relação de Novak Djokovic com o público é um tema que dá sempre muito que falar. Agora foi a vez de Marian Vajda dar a sua opinião sobre essa questão, garantindo que o grande problema é o facto de o número um do mundo… ser demasiado forte para a concorrência.

“É muito complicado. A imprensa escreve o que quer, talvez por ter uma agenda… Em alguns casos são parciais e não estão a ver a complexidade da personalidade de Novak. É fantástico, uma pessoa muito agradável e positiva, que dá energia aos espectadores. Às vezes, as pessoas estão a favor dos ‘underdogs’. Ao verem um Novak tão dominante, ninguém o quer ver a ganhar cada Grand Slam. O domínio dele é tão grande que as pessoas ficam com ciúmes por ver tanta perfeição. Não acreditam que seja possível ganhar tanta coisa. Djokovic é um exemplo assombroso para esta geração”destacou um dos treinadores do sérvio.

Mas Vajda não ficou por aqui. O treinador, que até nem esteve no All England Club, sente que ninguém levou o sérvio mesmo ao limite. “Sinto que ninguém testou Novak até ao ponto mais alto em Wimbledon. Na final, disse à minha família que ia ser em quatro set e que ia haver algum tie break. Acertei em cheio. Novak é muito inteligente em relva é um dos tenistas no ativo com mais experiência. Para Berrettini foi realmente difícil. Era a sua primeira final do Grand Slam e teve o azar de se cruzar com Novak em Wimbledon”, apontou.

Por fim, Vajda recusou apontar o limite de Djokovic. “Queremos é viver o momento porque projetar o futuro a longo prazo pode ser contraproducente. Podia dizer que tem mais dois, três ou quatro anos a este nível. Não sei. A única coisa que sei é que não está perto de parar. Não o quero limitar”rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt