US Open. O que une Djokovic na final de 2016 a Federer na final de 2015?
Em setembro de 2015, Roger Federer procurava no US Open a conquista do seu 18.º título do Grand Slam. Na final, o então número dois mundial defrontou o líder do ranking, Novak Djokovic, e acabou derrotado em quatro sets, vendo-se assim impedido de aumentar o recorde de Majors que detém.
Um ano depois, Novak Djokovic regressou à final, voltou a defrontar um suíço, mas desta feita Stan Wawrinka e… perdeu, em quatro partidas, num encontro que teve um dado muito parecido com a final de há 12 meses: o número de break points desperdiçados pelo jogador derrotado.
Ora, na final do ano passado, Federer aproveitou apenas 4 de 23 pontos de break diante de Djokovic. Este ano, foi Djokovic a estar do outro lado do problema, convertendo apenas 3 de 17 oportunidades para quebrar o saque ao suíço.
“A minha conversão de pontos de break foi terrível. Simplesmente terrível. Em finais como esta, se não aproveitas as tuas oportunidades, não vais ter chance de ganhar”, confessou Novak Djokovic após a final deste ano, numa frase que poderia muito bem também ter sido dita por Federer… na final de 2015.