Tsitsipas e o adversário na primeira ronda: «Não sei absolutamente nada sobre ele»

Tsitsipas e o adversário na primeira ronda: «Não sei absolutamente nada sobre ele»

Por Pedro Gonçalo Pinto - janeiro 14, 2023

Stefanos Tsitsipas pode sair do Australian Open como número um do Mundo, mas não se preocupa com isso neste momento. O grego quer dar o seu melhor e começa a sua caminhada diante do francês Quentin Halys, um jogador sobre o qual ainda vai ter de ir pesquisar…

ARRANQUE COM A UNITED CUP

A United Cup foi uma grande experiência, estou feliz por se ter feito um torneio assim. Falei com a ATP e outras pessoas no ano passado para dar vida a este evento. Estou feliz por terem ouvido alguns jogadores, um deles fui eu. A ATP Cup foi um bom torneio, mas senti que unir os homens e as mulheres para criar um torneio era uma grande ideia.

PLANEAR PARA O ANO OU MÊS A MÊS

Faço as duas coisas. Tenho uma meta sobre o que quero alcançar, mas sei que é uma temporada longa e não posso apressar-me. Não posso correr a mil quilómetros por hora. Tenho de ficar no jogo, manter-me constante. Tenho de voltar ao court quando as derrotas chegarem e querer ser sempre mais forte. Isso é o que será mais desafiante. Temos jogadores mais novos que vêm atrás de novos e ainda temos Djokovic e Nadal a jogar bom ténis. Temos de lidar com muita coisa diferente. No meu caso, sei que este ano poderei fazer muita coisa. Tenho a capacidade para lidar com pressões e desafios que este ano vai trazer. 

HALYS NA PRIMEIRA RONDA

Não sei absolutamente nada sobre ele.

ELOGIOS A RUNE

É um adversário muito forte. Amadureceu o seu jogo bastante rápido. Mas isso vem com muito trabalho. Já o vi na academia a trabalhar horas e horas, está obcecado com o ténis. Podes vê-lo obcecado com o desporto. Vive, respira e pensa em ténis o tempo todo, o que é bom, mas também pode ter desvantagens porque sabes que tens de ter outras coisas na vida que te emocionem e tragam alegria. O ténis é uma parte importante da tua vida, mas preocupa-me que ele se queima. Faz-me lembrar a mim próprio quando tinha a idade dele. Este pode ser o ano dele, ainda melhor do que o anterior. Mostrou-o em Bercy, por exemplo. Vai ter um bom 2023.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt