Toni Nadal diz que Djokovic não é o melhor de sempre e elogia... Federer

Toni Nadal diz que Djokovic não é o melhor de sempre e elogia… Federer

Por José Morgado - fevereiro 12, 2022
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Rafael Nadal conquistou no mês passado o seu 21.º título do Grand Slam, no Australian Open, e Toni Nadal, o seu tio e histórico antigo treinador, acredita que esta conquista é suficiente para afastar qualquer rumor de retirada do circuito.

“Acho que ele não vai parar agora, ainda mais depois de vencer o Australian Open. Ouvi mil vezes que a carreira de Rafael seria curta e esperava que as pessoas estivessem erradas. E elas estavam erradas. É claro que a continuidade da carreira dele vai depender das lesões, mas se ele continuar a bom nível e com entusiasmo, acredito que ele possa continuar”, disse Toni Nadal em entrevista a uma rádio argentina.

“O Rafa acostumou-se com o facto de que cada encontro era o mais importante desde criança, que cada treino era muito importante, cada bola. A atitude está a melhorar dia a dia”, explicou o treinador.

E afinal quem é o melhor do Big Three? “Tento não ser fanático, nem do meu sobrinho nem de nada. Quem é o melhor? É difícil determinar. É aquele que consegue jogar ao mais alto nível pontualmente ou aquele que ganha mais títulos? Se o meu sobrinho não tivesse se lesionado tanto, e não é amor de tio, ele teria sido o melhor. Há muito pouca diferença entre Nadal, Djokovic e Federer. Mas acho que Roger é aquele que fez coisas a um nível mais alto”.

Toni também destaca que Nadal deixou de disputar muitos torneios do Grand Slam por causa de lesões, tendo a carreira mais prejudicada do que a de Djokovic, por exemplo, que é só um ano mais novo. “Djokovic não é o melhor hoje porque o meu sobrinho tem 21 títulos e tem uma ‘média’ de participações em Grand Slam superior aos outros. Não é a mesma coisa jogar todos os torneios ou jogar a metade. E não podemos esquecer Rod Laver, que conseguiu fechar o Grand Slam duas vezes na carreira. Para saber quem é o melhor, é preciso analisar cuidadosamente a história”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com