Teste antidoping esteve na causa da desistência de Madison Brengle
Depois de no ano passado ter alcançado a terceira ronda em Nova Iorque e este ano ter uma adversária menos cotada e mais inexperiente na ronda inaugural, Madison Brengle tinha em mente demorar-se pelo Open dos Estados Unidos mais do que apenas um dia, mas uma intensa dor no braço trocou-lhe as voltas.
Explicou a norte-americana após o embate que os problemas no braço que a obrigaram a desistir do encontro diante da sua compatriota Kayla Day, na segunda-feira, se deveu ao teste antidoping realizado no sábado, dois dias antes do compromisso da primeira ronda.
“Isto acontece sempre que sou submetida a este tipo de testes, e fiz de tudo para estar preparada para esta noite”, disse Brengle, de acordo com Michael J. Lewis, do “News Journal”. “Mas no segundo set deixei de ter sensibilidade no braço e na mão e, quando não se consegue sentir a raquete, é muito difícil conseguir jogar. É o Open dos Estados Unidos e eu lutei contra a dor tanto quanto consegui”.
A jogadora de 26 anos, 50.ª do ranking WTA, revelou que sofre de problemas vasculares desde sempre e que, durante o encontro, o desconforto foi crescendo. “Era como se fosse atingida por um raio cada vez que mexia a raquete. A única forma de melhorar é descansar e dar tempo ao tempo. Tenho trabalhado com o fisioterapeuta e tenho dormido com uma luva de compressão [desde sábado] mas só o tempo curará”, explicou.
Os testes de controlo de drogas, levado a cabo pelo pelo Programa Antidoping, exige que todos os jogadores e jogadoras sejam submetidos a testes aleatórios, estejam ou não em competição. Brengle disse que foi testada logo depois do torneio de Wimbledon, tendo sentido os mesmos sintomas.