Tatjana Maria admite esperar no circuito pela filha... de dez anos

Tatjana Maria admite esperar no circuito pela filha… de dez anos

Por Pedro Gonçalo Pinto - dezembro 14, 2023

Tatjana Maria tem desafiado seus limites de forma constante. Mãe de duas filhas, a alemã de 36 anos vive um dos melhores momentos da carreira, ocupando o 55º posto do ranking WTA, e não pensa em encerrar a carreira tão cedo. Até porque a filha mais velha, de 10 anos, mostra habilidade para o tênis…

QUE OBJETIVOS TEM?

Coloco sempre objetivos, embora agora sejam bem diferentes. Neste momento, o importante é que as minhas filhas estejam bem. A Charlotte já jogou muito bem tênis, tento ser um exemplo para ela. Desfrutar de tudo isso também é um objetivo, que elas vejam o mundo através do circuito. Tento ser a mesma depois de cada resultado, não importa o resultado. Não quero que pensem que, se a mãe perder, é má; quero que experimentem isso quando crescerem também. A Charlotte quer ser a próxima campeã.

Leia também:

 

VIAJAR COM AS FILHAS

Não estaria no circuito se tivesse que deixar minhas filhas em casa. Ir a um torneio sozinha seria inviável. A forma como está é perfeita. Jogo com a Charlotte todas as manhãs e ela adora. Não quero colocar pressão nela; temos cuidados com isso, embora ela já tenha contrato com a Nike. É importante que ela se divirta, ame o tênis e aproveite. Treinamos todos os dias; é algo normal para ela, mas acho que nem sente que estamos treinando. Na idade dela, isso é o mais importante.

QUANDO TERMINA A CARREIRA

Não penso que isso vai acabar; atualmente, estou no meu melhor momento. Ainda estou em forma, divirto-me e estou bem. A Charlotte está vivendo o sonho dela, e todo mundo me diz que deveria jogar até ela começar. Isso significaria mais seis ou sete anos de tênis profissional. Quem sabe… A Cecilia agora também está começando a jogar; talvez ainda vamos ficar muito tempo no circuito. Não penso no fim da minha carreira.

  • Categorias:
  • WTA
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt