Svitolina explica como é ser mãe e competir no mais alto nível

Quem vê Elina Svitolina jogar atualmente quase se esquece que só voltou à competição há dois meses depois de ter estado um ano fora por ter sido mãe.

A ucraniana já está nas oitavas de final de Roland Garros, conquistou no fim de semana passado o WTA 250 de Estrasburgo e vai numa sequência de oito vitórias consecutivas.

Svitolina, atualmente no 192º lugar, vive, por isso, uma fase de pura felicidade: “Há que fazer um grande esforço para ser mãe e tenistas, se adaptar a muitas coisas que são diferentes e que ninguém te prepara. Por sorte, tenho gente de confiança que pode cuidar dela para que eu jogue tênis durante umas aulas”, começou dizendo, antes de falar da sua relação com Gael Monfils.

“O Gael é uma pessoa muito tranquila, me apoia muito e temos uma vida muito divertida. Talvez o mal é que não conseguimos desligar porque estamos sempre falando e pensando em tênis”, contou.

Esta última vitória de Svitolina aconteceu contra a russa Anna Blinkova e, mais uma vez, a ucraniana voltou a não cumprimentá-la no final.

“Começamos a fazer isto quando o governo ucraniano se reuniu com o russo e não nos estenderam a mão por não compartilharem os mesmos valores e também pelo que nos estamos fazendo. Continuamos porque somos ucranianas, estamos unidas no objetivo de ganhar a guerra.”

“Faço todos os possíveis para ajudar, por ser a voz do meu país e animar os homens e mulheres que estão na linha da frente. Não posso atuar como se nada houvesse quando tenho à minha frente uma russa. Estamos unidas e esta é a nossa posição”, concluiu.