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Soderling quer que Nadal perca novamente em Roland Garros
Todos os anos, por esta altura, a história repete-se. Roland Garros aproxima-se a olhos vistos e o assunto preferido no seio do universo tenístico passa a ser apenas e só um: Rafael Nadal e o seu quase total domínio na terra batida da capital francesa. Um tema que arrasta, inevitavelmente, um outro jogador para as bocas do mundo, ou não fosse ele o responsável pelo “quase” colocado antes do “total” na frase anterior.
Passados seis anos desde que uma das maiores surpresas da história da modalidade se deu, Robin Soderling é ainda o único nome na lista de jogadores que foram capazes de travar o maiorquino em Roland Garros. Um feito que tem tanto de extraordinário como de maldito para o sueco, que se diz mais orgulhoso de defender a final do Grand Slam parisiense em 2010 do que qualquer de outro resultado.
“É bom ser o único, mas toda a gente me pergunta apenas por esse encontro, e eu estou orgulhoso de muitas outras coisas na minha carreira. Por isso, talvez seja melhor que o Rafa perca outra vez, para pararem de me perguntar sobre o mesmo”, confessou Soderling ao The Telegraph.
O jogador sueco, afastado do circuito há cerca de quatro anos, devido às sequelas de uma profunda mononucleose, diz mesmo que o efeito mediático que a vitória sobre Nadal nos oitavos-de-final de Roland Garros 2009 gerou não faz sentido, porque, afinal de contas, só aconteceu por haver um jogador com um domínio tal numa superfície que, em 10 anos, conseguiu vencer nove títulos.
“Isto diz mais sobre o Rafa do que diz sobre mim. Não vai voltar a acontecer nada igual, nem nos próximos 100 anos”.
Certezas que Soderling não mantém quando o assunto passa a ser a edição de 2015 do Major gaulês: “este ano, pela primeira vez em muitos anos, o Rafa não é o favorito. É o Novak. Claro que vai ser difícil derrotar o Rafa em Roland Garros à melhor de cinco sets – um desafio muito maior do que à melhor de três – mas não vou ficar surpreendido se isso acontecer”.
Agora que passou a barreira dos 30, e ainda que não se sinta capaz de voltar à competição, Soderling continua a sonhar com o regresso aos courts, mas admite ter aprendido que “o ténis não é tudo”. “Tenho uma filha e vou ser pai novamente, há muitas outras coisas boas na vida”, concluiu o duas vezes finalista de Roland Garros.
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