Sinner recusa rótulo de invencível: "Só tenho 23 anos, não sou perfeito"

Sinner recusa rótulo de invencível: “Só tenho 23 anos, não sou perfeito”

Por Pedro Gonçalo Pinto - janeiro 25, 2025

Jannik Sinner entra na final do Australian Open 2025 pelo segundo ano seguido, mas desta vez como número 1 do mundo e numa série de 20 vitórias para tentar defender o título. O líder do ranking da ATP, ainda assim, desvaloriza tudo isso e garante que não se sente imbatível.

“Invencível? Não, sei que tenho que trabalhar muito. Sei que tenho que manter a calma e não tomar nada como garantido. Tenho que me preparar bem. Tive uma pré-temporada muito complicada, mas a cada dia temos a rotina de sermos melhores”, afirmou, antes de ser questionado sobre o status de número 1 do mundo. “Não mudei de mentalidade. É uma grande posição para estar. Mas sei que só tenho 23 anos, não sou perfeito. Sei que tenho aspectos a serem melhorados e é nisso que trabalhamos. Às vezes tem certos problemas e todos erram. Ninguém é perfeito”, apontou.

Por outro lado, olhou para o duelo com Alexander Zverev na final. “Primeiro de tudo será mental. Já tivemos alguns jogos entre nós e será complicado para os dois. Ele está jogando um grande tênis para chegar à final. É difícil dizer quem é o favorito porque qualquer coisa pode acontecer. Teremos a resposta no domingo”, afirmou.

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Sinner comentou ainda a desistência de Novak Djokovic depois do primeiro set das semifinais. “Não vi, estava aquecendo. É muito triste que aconteçam estas coisas, especialmente nas semifinais de um Grand Slam. Se o Novak se retira é porque quer dizer que tinha problemas graves. Já ganhou aqui no passado com problemas físicos e sempre tentou fazer o melhor possível. Deu muito em toda a carreira por este esporte. Espero que se recupere rápido”, concluiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt