Sinner antes de Indian Wells: "Quero apenas ser melhor tenista a cada semana"

Sinner antes de Indian Wells: “Quero apenas ser melhor tenista a cada semana”

Por José Morgado - março 7, 2024

Jannik Sinner está imparável. O jovem italiano de 22 anos é o jogador a ser batido em 2024, depois de títulos no Australian Open e no ATP 500 de Roterdã, e ainda não perdeu na temporada. Na coletiva de imprensa antes do primeiro Masters 1000 de 2024, em Indian Wells, o italiano mostrou-se calmo, sem euforias e a desejar continuar ganhando e melhorando!

NOVAS METAS

A melhor coisa do tênis é que nunca para e você tem sempre que te estar focando em novas metas e objetivos. Não importa muito quantos troféus já ganhou nas semanas anteriores. A seguinte é uma nova oportunidade para voltar a vencer e fazer algo em grande. Na minha cabeça já tenho algumas coisas que tenho que fazer melhor para continuar a subir. Trabalharemos para isso, independentemente dos resultados. Quero ser melhor todas as semanas, em todos os aspectos.

Leia também:

Rafa Nadal não está pronto e desiste de Indian Wells
[VÍDEO] Momento fofo: Sinner brinca com o filho de Nadal em Indian Wells
Rublev faz ‘mea culpa’ pelo que aconteceu em Dubai: “Foi uma falta de respeito”

INSEGURANÇAS E TRABALHO MENTAL

Nunca estamos seguro de que vamos alcançar os nossos objetivos. Você não tem garantias quando é jovem e sonha ser profissional. Nunca pensei que chegaria onde estou. Venho de uma família normal, que fazia esportes de inverno apenas. Fui tentando sempre melhorar e houve momentos em que percebi que talvez fosse possível. E aqui estou. Mentalmente, eu a minha equipe estamos muito abertos à ideia de trabalhar esse componente (mental) durante os torneios. É uma peça chave fundamental.

MUDANÇAS DEPOIS DO AUSTRALIAN OPEN

Não me custou nada me ajustar a este novo status. Tive que fazer algumas coisas em Roma, mas continuei indo à academia e tentando treinar normalmente. Vivo um momento de cada vez. Foi positivo e especial. Mas as coisas não mudaram. Todos os dias tenho que me levantar de manhã e continuar trabalhando como fazia antes.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt