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Shelton não mete objetivos de ranking: «Prefiro não ter essas limitações numéricas»
Pela primeira vez fora dos Estados Unidos, Ben Shelton está a maximizar a experiência no Australian Open. O jovem norte-americano de 20 anos, número 89 do ranking ATP, já se encontra nos oitavos-de-final, depois de derrubar Alexei Popyrin, gerando cada vez mais entusiasmo. Na verdade, nem ele consegue acreditar no que está a viver.
“Sinto-me muito bem. Tenho de me beliscar para acreditar nisto. O que vivi foi uma loucura, num ambiente brutal proporcionado pelo público. Estou feliz por ter vencido. Acho que ainda não parei de sorrir desde que o encontro acabou. Talvez um pouco quando o meu fisioterapeuta começou a fazer o seu trabalho mas não, há um sorriso enorme na minha cara”, confessou.
O próprio Popyrin vaticinou que se Shelton continuar a jogar assim vai estar no top 10 daqui a seis meses, mas o norte-americano não pensa nisso. “Tento ter os pés na terra. Sei que quando há pontos altos, também há sempre pontos baixos. Não espero grande coisa de mim mesmo. Quero estar bem e melhorar o meu ténis, mas prefiro não ter limitações numéricas na minha cabeça porque há sempre algo mais por que posso lutar. Só tento ser a melhor versão de mim mesmo”, garantiu.
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