Rune com confiança em alta: «Nunca sinto que não sou o favorito»

Rune com confiança em alta: «Nunca sinto que não sou o favorito»

Por Pedro Gonçalo Pinto - janeiro 22, 2023

Pode ter apenas 19 anos, mas Holger Rune tem uma tremenda confiança nas suas capacidades e não se coíbe de sonhar no Australian Open 2023. O número 10 do ranking ATP está nos oitavos-de-final, onde vai medir forças com Andrey Rublev, num encontro para o qual entra a sentir-se… favorito. Como em todos, na verdade.

NERVOSISMO PORQUÊ?

Penso que vem da paixão, sinceramente. Tenho muita por jogar encontros e competir. Estar neste tipo de torneios é muito motivador, então dá-me imensa energia. Adoro jogar ténis, especialmente neste torneio com o qual sonho desde que era uma criança.

QUEIXAS SOBRE AS BOLAS

Na realidade, ficam esponjosas muito rápido. No primeiro set surpreendeu-me muito. As bolas estavam quase mortas no 3-2. Gosta da bola quando está nova, é realmente boa. É bom que mudemos as bolas rapidamente, para não ser um grande problema. No início foi muito lento porque são bastante lentas.

FAVORITISMO CONTRA RUBLEV

Nunca sinto que não sou o favorito desde o lado do meu serviço porque tenho ambições muito altas cada vez que jogo. Até quando jogámos em Paris acreditei que lhe podia ganhar e assim foi. É um adversário duro, está a jogar muito bem. É muito sólido e não tem pontos débeis.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt