Shelton explica o porquê de funcionar melhor em torneios do Grand Slam

Shelton explica o porquê de funcionar melhor em torneios do Grand Slam

Por Pedro Gonçalo Pinto - setembro 2, 2023

A temporada de Ben Shelton tem sido de extremos e de aprendizagem. O jovem norte-americano começou o ano alcançando as quartas de final do Australian Open, mas só voltou a ganhar jogos consecutivos no circuito principal… no US Open, onde já se encontra nas oitavas. Após a vitória sobre Aslan Karatsev nesta sexta-feira (1º), Shelton explicou o porquê de funcionar melhor em Grand Slams e analisou a sua primeira temporada completa no circuito principal.

FELIZ PELAS OITAVAS EM NOVA IORQUE

Estou muito feliz por passar à próxima fase, eufórico! Me alegra poder estar em uma posição parecida à que tive no início do ano. Sinto-me preparado para o que vem aí, tanto em nível mental como físico. Vou enfrentar exatamente o mesmo jogador (Tommy Paul) que enfrentei numa rodada parecida do Australian Open. Sinto-me um sortudo por participar nesta experiência.

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RESULTADOS À VISTA

Tenho confiança no trabalho que faço. Acho que as peças estão se encaixando pouco a pouco no meu jogo. Os Grand Slams me dão uma grande oportunidade para demonstrar como sou competitivo, me dão a oportunidade de ser uma rocha em nível mental e físico. Este esporte é completamente diferente em relação a quando se joga em três sets. Além disso, jogando em casa e em quadra dura, sinto-me muito confortável.

O QUE MUDOU EM UM ANO?

Fiz um trabalho muito bom de jogar os torneios todos que pude, viajar a todos os lugares. Agora sei de quais lugares gosto, também outros em que não gosto tanto de jogar e que tipo de plano quero ter no futuro. Aprendi que não se quer jogar todas as semanas, mas que também não é bom ter muito descanso. Sou alguém que gosta de jogar tênis, mas também é importante ter blocos de treino ou ter tempo para desligar em casa. Isso é o mais importante, encontrar esse equilíbrio.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt