«Se o Federer e o Wawrinka jogassem pares eram a melhor dupla do mundo», diz Herbert
Parte integrante da sexta melhor dupla do mundo juntamente com Nicolas Mahut, Pierre-Hugues Herbert leva já alguma experiência no circuito de pares apesar dos seus 24 anos. O jogador francês participou nas Barclays ATP World Tour Finals pela primeira vez na sua carreira e, em entrevista ao site Tennis Legend, referiu-se a Roger Federer e a Stanislas Wawrinka como um par “sub-aproveitado” pelo facto de disputarem pouquíssimos torneios durante cada temporada.
Finalista do Open da Austrália e vencedor do US Open ao lado de Nicolas Mahut, Herbert vai tentando singrar na vertente de singulares mas é nos pares onde o jovem mais cartas dá, ocupando atualmente a 14.ª posição da hierarquia. Para o francês, o segredo de uma boa dupla passa por “haver dois jogadores que saibam jogar pares e ter bons reflexos. Depois é preciso que ambos os jogadores se entendam bem, sejam humildes e trabalhem juntos”.
Com estes ingredientes em mente, o jogador de 24 anos destaca um par em especial que mais atenção lhe despertou ao longo destes anos: “a equipa que mais me impressionou foi a Wawrinka/Federer, durante a final da Taça Davis. Eles têm um potencial bastante incrível. E depois há os Bryans, claro, que já estão no topo do desporto há uns 20 anos e foram destronados pela primeira vez desde há bastante tempo”.
Será que Roger Federer e Stanislas Wawrinka tinham, então, capacidade para dominarem o circuito de pares e ocupar a posição cimeira da hierarquia? “Penso que sim, pois esta é uma dupla que joga mesmo muito bem”, disse Herbert, “o problema, e é essa a razão pela qual eles não jogam, é que é bastante complicado jogar pares e singulares ao mesmo tempo. Tentar juntar as duas vertentes não é tão fácil assim”.
Durante a entrevista, o gaulês disse ainda que Nicolas Mahut era um dos melhores jogadores do circuito à rede mas que tanto Bob como Mike Bryan tinham também uma qualidade de referência, não fossem eles uma das melhores equipas da história.