Sam Stosur critica organização do ‘seu’ torneio do Grand Slam
Se Fabio Fognini não hesitou em colocar o dedo na ferida, criticando a alto e bom som a organização do US Open, Sam Stosur, antiga campeã (2011) do último grande torneio da temporada, não precisou igualmente de grande incentivo para elevar o ferimento a uma outra escala, fazendo-o em plena sala de imprensa.
E qual é o problema desta vez? O mesmo. O sistema de transportes da prova norte-americana continua a não funcionar nas condições devidas, o que obrigou a australiana, esta quarta-feira, a ter de apanhar o mesmo autocarro que os jornalistas e os funcionários da prova para poder treinar em Flusging Meadows, conforme avança a Fox Sports.
“Quando tentas reservar um carro no torneio em que estás e te dizem que não podes ter um antes das 10h porque não tens encontro nesse dia, penso que não se é suficientemente bom”,começou por criticar a australiana depois da sua vitória de hoje frente à russa Evgeniya Rodina.
“E não é apenas comigo. Há muitos jogadores na mesma situação. É um Grand Slam, um dos maiores torneios do mundo, têm de estar preparados para transportar os jogadores quando eles precisam”, acrescentou.
Questionada sobre se Serena Williams teria tido direito a um carro, a jogadora de 31 anos não precisou de pensar muito na resposta. “Diria que sim”.E, aproveitando que o tema de conversa passou a ser a número um mundial, Stosur acrescentou: “ela expulsou-me do meu court de treino ontem. Alguns problemas, mas está tudo bem”.
E as razões de queixa de Stosur não se ficam por aqui. Ou será que devemos dizer “Stodosova”? É que foi exatamente esse o nome que a número 22 mundial viu o escrito no placar presente no court durante o seu embate diante de Timea Babos.
A (longos) dez dias do final do torneio, a pergunta impõe-se: estará Stosur preparada para as próximas aventuras?