Sabalenka sai de 6-2 e 5-1, salva match points e completa milagre no US Open

Sabalenka sai de 6-2 e 5-1, salva match points e completa milagre no US Open

Por Pedro Gonçalo Pinto - setembro 1, 2022

Com uma desvantagem de 6-2 e 5-1 contra uma crónica tomba gigantes, Aryna Sabalenka estava pronta para fazer as malas em Nova Iorque. A bielorrussa tinha a sentença quase lida contra Kaia Kanepi, mas não é por acaso que se diz que há sempre que acreditar. É que a semi-finalista do ano passado não deixou de lutar e operou uma das mais loucas reviravoltas da temporada para sobreviver e garantir o seu lugar na terceira ronda do US Open, evitando juntar-se à razia de top 10 em Flushing Meadows.

A número seis do ranking WTA triunfou com os parciais 2-6, 7-6(8) e 6-, mas a verdade é que em causa não esteve ‘só’ virar um 2-6 e 1-5. Isso até foi relativamente simples, já que Sabalenka de repente soltou todo o seu ténis e desatou a ganhar jogos atrás de jogos. O pior foi mesmo no tie-break, onde esteve a perder por 5-2… e virou para 6-5. O que é certo é que não aproveitou esse set point e teve de salvar dois match points de seguida, antes de finalmente forçar o terceiro parcial.

Na hora da verdade foi mais forte, mas com muito drama pelo meio. Basta ver que só fechou ao terceiro match point e depois de salvar dois pontos de break quando estava 5-4. Certo é que fugiu para a terceira ronda, onde irá defrontar Clara Burel ou Alison van Uytvanck.

Quem impressionou do início ao fim foi Karolina Pliskova. A antiga vice-campeã do torneio, agora número 22 do Mundo, mostrou uma consistência rara do seu lado para vulgarizar Marie Bouzkova (41.ª), com os parciais 6-3 e 6-2. A checa salvou o único break point que enfrentou, disparou 23 winners para 15 erros e agora vai medir forças com a campeã olímpica Belinda Bencic.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt