Sabalenka prefere batalhas em vez de atropelos: “É mais divertido”
Aryna Sabalenka volta nesta terça-feira (20) à competição pela primeira vez desde que se sagrou bicampeã do Australian Open. A número 2 do ranking WTA enfrenta Donna Vekic e garante estar muito motivada como sempre, agora para atacar o WTA 1000 do Dubai.
O QUE A DEFINE
A minha mentalidade é continuar fazendo o que estou fazendo, continuar lutando e trabalhando. Para que, quando terminar a carreira, possa olhar para trás e pensar ‘consegui, é uma loucura’. Não sou o tipo de pessoa que ganha algo e para. Sou viciada em vitórias. Sinto que tenho algo no sangue e continuo a trabalhar. Com sorte, vou continuar a ganhar
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COMO TRABALHOU O SEU CONTROLE MENTAL
Tive uma psicóloga durante quatro ou cinco anos. Ela me ajudou muito, sempre estive à procura de algo que me ajudasse a controlar-me melhor. Depois de alguns anos com ela, decidi assumir a responsabilidade e não esperar que alguém me ajudasse a corrigir algo. Ninguém te conhece melhor do que tu mesma. Essa foi a melhor decisão para começar. Foi um processo longo, li muitos livros e trabalhei com vários psicólogos. No fim, o único que me ajuda sou eu mesma e acho que isso me trouxe muito mais confiança e controle.
PREFERE AS GRANDES BATALHAS
Adoro enfrentar desafios realmente difíceis nas rondas finais dos torneios. Cada final que jogo com a Elena ou a Iga é sempre uma grande batalha. Adoro lutar e prefiro isso em vez de ser fácil. Depois, quando ganhas, sentes-te melhor por ter lidado com o desafio e ter conseguido o título. É mais divertido assim e diria que é uma verdadeira vitória.