Ruído aumenta com o teto fechado e perturba os jogadores, diz Murray
Pela forma como continua a despachar serviço em Flushing Meadows, nada faria prever que houvesse alguma coisa a incomodar Andy Murray, mas o número dois mundial queixou-se sem qualquer tipo de recato do intenso ruído que ambientou o seu encontro da jornada de ontem.
Depois do categórico triunfo sobre Marcel Granollers, o campeão de Wimbledon fez saber que o som do público que assistia ao seu encontro se tornou ensurdecedor quando o novíssimo teto retrátil do Arthur Ashe Stadium foi fechado e a chuva caiu na estrutura que custou à organização 150 mil dólares.
“Não se conseguia ouvir nada”, começou por lamentar Murray. “Bom, consegue-se ouvir as chamadas dos juízes de linhas, mas não se consegue ouvir os adversários, quando eles batem na bola, ou até mesmo quando nós próprios batemos na bola, o que se torna um problema, porque não estamos acostumados a isso”.
Habituado a medir o ritmo e a rotação da bola pelo som que esta faz quando bate nas cordas e sai da raquete do adversário, Murray salientou a dificuldade acrescida com que teve de lidar para reagir às pancadas do espanhol. “Nós também usamos os ouvidos quando jogamos, e não apenas os olhos. Isso ajuda a perceber a velocidade e o spin da bola. Se jogarmos com auscultadores nos ouvidos, o adversário vai estar em vantagem, se não os estiver a usar”.
Mais ruído do que o normal, diz Nadal
Rafael Nadal foi outro dos jogadores a quem o barulho do court principal não passou despercebido. “Esteve mais barulho do que o normal. É um pouco estranho. Em alguns momentos, houve barulho a mais durante os pontos. Adoro a energia e o barulho do público de Nova Iorque. É fantástico. Sinto-me próximo dele porque jogo com mais paixão, e sinto essa energia, essa paixão. Mas é verdade que há mais ruído do que o normal”,apontou.
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