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Roland Garros: os mais perigosos entre os ‘não cabeças-de-série’
‘Unseeded and looming’: é esta a expressão utilizada pelos anglo-saxónicos para agrupar o conjunto de jogadores que, não tendo o estatuto de cabeça-de-série num Grand Slam, prometem dar muito trabalho aos principais favoritos e chegar longe na competição. A edição de 2019 de Roland Garros não é exceção no que a essa situação diz respeito e, em vésperas do sorteio para o quadro principal do torneio (18 horas de quinta-feira), há uma série de nomes que quase nenhum dos cabeças-de-série quer enfrentar na primeira ronda.
QUADRO MASCULINO
— Nick Kyrgios: O mais imprevisível de todos os jogadores é o primeiro nome que vem à cabeça quando se pensa num não cabeça-de-série capaz de derrotar qualquer tenista. O australiano de 24 anos está a passar (de novo) por um momento menos bom, não parece muito interessado em disputar torneios de terra batida, diz que Roland Garros não presta, mas é sabido que se motiva quando defronta os melhores do Mundo. Rafael Nadal, este ano em Acapulco, que o diga…
— Christían Garín: Com dois títulos em terra batida em 2019 (Houston e Munique), o chileno de 23 anos é o tenista em melhor forma fora do lote de pré-designados. E só não integra os 32 melhores porque decidiu abdicar de lutar por pontos no Masters 1000 de Roma e foi para casa… descansar.
— Pablo Cuevas: No último mês, Pablo Cuevas ganhou dois Challengers e foi à final de um ATP, apenas derrotado pelo grego Stefanos Tsitsipas na final do Millennium Estoril Open. O uruguaio reentrou no top 50 e é seguramente um dos jogadores que ninguém quer apanhar numa primeira ronda.
Outros nomes a ter em conta (pelo histórico ou por momento de forma recente):
— Grigor Dimitrov
— Pablo Carreño Busta
— Benoit Paire
— Richard Gasquet
— Taylor Fritz
— Frances Tiafoe
— Casper Ruud
— Jo-Wilfried Tsonga
QUADRO FEMININO
— Victoria Azarenka: A antiga número um mundial tem em Roland Garros o seu pior torneio do Grand Slam e na terra batida a sua pior superfície, mas tem jogado muito bem nos últimos tempos, tanto em singulares, como em pares, com algumas vitórias encorajadoras, diante de Karolina Pliskova em Estugarda e Elina Svitolina em Roma. Nenhuma top 10 vai querer ver o seu nome na primeira ronda em Paris.
— Venus Williams: A situação é muito parecida com a de Azarenka, com a diferença de que Venus já foi finalista em Paris. A veterana tem jogado pouco, mas os resultados dos últimos torneios foram interessantes, especialmente em Indian Wells e Miami. É uma lenda sempre a ter em conta.
— Jelena Ostapenko e Svetlana Kuznetsova: são as duas ex-campeãs fora do lote de favoritas. Longe da melhor forma, não se espera muito delas em Paris mas ao contrário da maioria da concorrência… sabem o que é ganhar em Roland Garros e têm de ser tidas em conta.
— Kristina Mladenovic: quarto-finalista há dois anos, Kiki parece ter superado a travessia no deserto e chegou recentemente aos quartos-de-final de Roma, batendo duas top 15 pelo caminho. Fortemente apoiada pelo público e acompanhada de Sascha Bajin, Mladenovic é uma rival indesejada para qualquer tenista de topo em França.
Outros nomes a ter em conta (pelo histórico ou por momento de forma recente):
— Marketa Vondrousova
— Dayana Yastremska
— Amanda Anisimova
— Alizé Cornet
— Yulia Putintseva
— Monica Puig
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