Roger Federer: «Não comecei da melhor maneira devido aos nervos»
Roger Federer seguiu para a terceira ronda em Wimbledon após um triunfo convincente perante o sérvio Dusan Lajovic com os parciais de 7-6(0), 6-3 e 6-2. No entanto, o suíço iniciou o encontro com um 0-2 de desvantagem e demorou alguns jogos até entrar no ritmo.
Em conferência de imprensa, Federer admitiu que o começo menos feliz teve como principal causa… os nervos. “Não comecei da melhor maneira possível, seguramente por causa dos nervos. Depois, pouco a pouco, fui encontrando o meu ritmo, melhorando o serviço, recuperei de um 0-40, o que parecia deixar tudo estável mas ele acabou por me quebrar. Estou feliz pelo primeiro set devido à forma como me livrei dos nervos para começar a jogar mais inspirado e livre. Foi um final muito bom”, analisou o tenista de 35 anos, admitindo que os nervos são algo que pode acontecer a qualquer jogador.
“Pode acontecer a qualquer um, eu tento sempre tirar o melhor de mim em cada torneio que participo. Quando sofres este tipo de problemas é importante saberes remediá-los, ainda que em relva seja sempre mais difícil. Não é nada de novo para mim, já os tive centenas de vezes. Creio que os nervos são algo divertido. Seria terrível se não os sentisse, por isso estou feliz por ter superado esta segunda ronda”, relatou.
Federer teve nesta eliminatória um apoio muito especial no seu camarote: os seus pais. Para o helvético, é um incentivo extra tê-los nas bancadas a apoiá-lo. “Eles, de vez em quando, vêm ver-me e dar-me apoio e hoje foi um desses dias. É sempre muito mais especial e talvez por isso tenha tido aqueles nervos no início do encontro”, concluiu o suíço que vai enfrentar na próxima eliminatória o sempre perigoso Mischa Zverev, num encontro agendado para sábado.